quinta-feira, abril 26, 2007

33 anos e um dia depois do "25 de Abril"


"Ser fiel à memória de Salgueiro Maia é dizer aqui hoje que não se pode desmantelar o Serviço Nacional de Saúde, não se pode abrir a porta a um sistema de saúde privado para ricos e a um sistema público para pobres", disse Manuel Alegre, durante as comemorações do 25 de Abril em Santarém.
Acrescentou que a melhor maneira de recordar Salgueiro Maia é não nos deixarmos «acomodar», sobretudo na defesa da «dimensão ética e social do 25 de Abril».
SOL

Entretanto…

"A população de Valença abandonou os protestos contra a exclusão do concelho da rede nacional de urgências e começou a “tratar da vida”, aderindo ao Cartão Europeu de Seguro de Doença, que lhe permitirá socorrer-se na Galiza.

Para ontem tinha sido convocada, por SMS e através de cartazes anónimos, mais uma manifestação, que seria a quinta, para exigir a instalação de um serviço de urgência básica (SUB), mas ninguém respondeu à chamada. "Eu já comecei mas é a tratar da minha vida. Já tenho o Cartão Europeu de Seguro de Saúde e, se as Urgências de Valença fecharem, vou a Tui, que fica aqui a dois passos". Primeiro de Janeiro
.

Assim nos vamos "acomodando" e nos vão ensinando a esquecer a "dimensão ética e social do 25 de Abril".

Mas ainda há quem ache pouco…
Pelo menos um aviso prévio deveria ter havido.


"A comissão de peritos nomeada pelo Ministro da Saúde para fazer a reforma das urgências, não gostou de ouvir Correia de Campos dizer na rádio que vai manter aberta a urgência do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, ao contrário do previsto na proposta técnica, sem nenhum aviso prévio a quem a redigiu.
A comissão das urgências já pediu uma reunião ao ministro, na qual pretende debater este assunto, mas ainda não tem data para ser recebida. Entre os peritos há quem pondere já a possibilidade se de demitir".
TVI

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