sexta-feira, agosto 24, 2007

a gestão do Centro Hospitalar do Alto Ave


Conhecendo eu bem de perto as dificuldades que o Centro Hospitalar do Alto Ave tem demonstrado em dar resposta às solicitações da extensa área populacional que atende, particularmente nas especialidades de Anestesiologia, Oftalmologia, Medicina Interna, Ortopedia, Oncologia Médica, Imunohemoterapia, Medicina Física e Reabilitação, Urologia e Pneumologia, estranho que o Despacho nº 15 895-A/2007 publicado em 23 de Julho deste ano não contemple este Centro Hospitalar com uma única vaga destas especialidade médicas, comummente denominadas de “carenciadas”, entre as mais de 170 atribuídas a nível nacional.


Não se deve ter “esquecido” a administração do CHAA de fazer sentir, junto da ARS do Norte estas suas dificuldades e candidatar-se, com estes remendos, a minorará-las…


Mas como com o recente
Decreto-Lei n.º 276-A/2007 grandes dificuldades são colocadas à contratação de pessoal “para satisfação de necessidades urgentes de pessoal que possam comprometer a regular prestação de cuidados de saúde”, recruta o CA do CHAA para o efeito, Anestesiologistas pagos a 75€/hora…

E nem a propósito:

"O Ministério da Saúde está preocupado com os gastos dos hospitais-empresa, que no fim do primeiro semestre têm já um prejuízo de 160 milhões de euros.

Ao que o Diário Económico apurou, na reunião de ontem com os administradores dos hospitais, o secretário de Estado, Francisco Ramos, foi duro com os hospitais com desvios no Orçamento e deixou recomendações para o próximo semestre. Francisco Ramos quer que os gastos dos hospitais com pessoal sejam controlados" DE

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