segunda-feira, abril 30, 2007

a desorçamentação da Saúde





















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"atendendo à falta de médicos, o Governo sugeriu aos Municípios que recorram a médicos hospitalares em fim de carreira ou já reformados para que todos os municípios fiquem cobertos". Público
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Isto parece brincadeira.
Mas o resto da notícia, por certo que não o é.
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3 comentários:

Anónimo disse...

Não querendo estar contra nem a favor da notícia, ela não é inedita. No Japão, os reformados foram tambem eles chamados a trabalhar por falta de profissionais especializados em determinadas áreas.
A própria Europa está envelhecida e terá cada vez mais que tomar este tipo de posição "pescar os reformados".

É importante dar valor aos Homens que embora a idade lhes pese, estão activos e uteis para a sociedade:)))

Vejamos os nossos Homens com mais de 75/80 anos no activo:

Actores
Advogados
Juristas
Jornalistas
Professores
Politicos (não foi o Sr. Mário Soares candidato a Presidente da Republica com mais de 80 anos:) )
... e mais seriam!

Então, porque desvalorizar a classe médica. Se não forem atingidos pelo alzheimer que venham eles:))))



Um beijo enorme e como deve imaginar estou a rir :)))

Anónimo disse...

Como pude eu despresar os nossos Agricultores!!!
Se me permite, deixo aqui a admiração e respeito que devo a meus pais, agricultores desde a infância que nem direito a escola tiveram. Mas souberam colocar em pratica o que os mais velhos lhes transmitiram e souberam também duplicar esses conhecimentos ao longo de suas vidas.
Ao meu pai em especial desejo que continue activo com seus 81 anos e me transmita muito daquilo que ainda não fui capaz de aprender da sua arte.

J.F disse...

Cara …:)

Com brincadeira do “Precisa-se”, de forma alguma pretendo desvalorizar o contributo dos profissionais médicos em fim de carreira ou já reformados, a maioria dos quais, estou plenamente convicto, muito contribuiu com o seu trabalho e dedicação para um bem público.

Muito aprendi e espero ainda aprender com os colegas mais velhos tal como tem aprendido com seus pais e eu aprendi com os meus.

Todos sabemos que muitos, para além da reforma que lhes é devida, continuam a exercer a sua profissão com o mesmo brio e profissionalismo que sempre demonstraram ao longo da sua vida.

Mas nos dias de hoje, a Medicina moderna que se deseja a fazer profilaxia ou a tratar doentes novos ou idosos, agudos ou crónicos, deve assentar em projectos com objectivos claros, sérios, alicerçados em programas de continuidade e com profissionais dedicados, interessados e devidamente formados e actualizados, projectos estes incompatíveis com “remendos”.

Não será com “remendos” como os preconizados, nem com a entrega da gestão,às autarquias, destes “remendos” e dos cuidados continuados e de Saúde Pública que estes dois importantes sectores da Saúde terão um futuro consolidado.

Para fazerem isto, mais vale estarem quietos.