"Medicamentos fora de prazo não são utilizáveis para ninguém e portanto não podem pensar que algum dia eu pudesse pensar nisso." Correia de Campos
Correia de Campos - TSF
Correia de Campos - TSF
Claro que sim..
Não estava nem estou a ver um Ministro da Saúde pensar e muito menos propor que medicamentos fora de prazo pudessem ser “dados aos pobres”.
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O que não entendo, isso sim, é que este mesmo Ministro da Saúde, aponte como solução a “oferta aos pobres” dos medicamentos que ainda dentro do prazo se encontrem.
O que não entendo, isso sim, é que este mesmo Ministro da Saúde, aponte como solução a “oferta aos pobres” dos medicamentos que ainda dentro do prazo se encontrem.
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Preocupado que está com o desperdício no SNS e consciente de que tal como ele “toda a gente sabe que há desperdício de medicamentos”, esperar-se-ia se uma outra tomada de posição pública de um Ministro de um Governo que se afirma pretender governar.
Preocupado que está com o desperdício no SNS e consciente de que tal como ele “toda a gente sabe que há desperdício de medicamentos”, esperar-se-ia se uma outra tomada de posição pública de um Ministro de um Governo que se afirma pretender governar.
Ao invés de arranjar pequenos remédios para grandes males, esperar-se-ia a aplicação de grandes remédios para grandes males.
E estes “grandes remédios” não serão por certo “dar aos pobres” o que outros não consomem ou são obrigados a não consumir, mas sim diminuir a possibilidade de que a “gaveta da mesa de cabeceira ou da cozinha” de medicamentos excedentes ou fora de prazo fique cheia.
Mais lógico me parecia que Correia de Campos dissesse que estaria a pensar:
Aplicar o disposto no Artigo 47º do
Artigo 47.º
Dispensa de medicamentos em unidose
1 - As farmácias instaladas nos Hospitais do Serviço Nacional de saúde podem dispensar medicamentos ao público em unidose.
2 - A dispensa de medicamentos referida no número anterior é regulamentada por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da economia e da saúde.
3 - Aos medicamentos destinados à dispensa em unidose nas farmácias instaladas nos hospitais do SNS não se aplica o disposto no artigo 104.º do DL 176/206 de 30 de Agosto. (necessidade de rotulagem e de folheto informativo a fornecer ao doente)
às farmácias de todo o país (mas com necessidade de rotulagem e de folheto informativo a fornecer ao doente);
Alternativamente, introduzir no mercado “embalagens contendo as unidades ajustadas às necessidades terapêuticas mais comuns, obrigando a Indústria Farmacêutica a produzi-las, as Farmácias a dispensá-las e os médicos a prescrevê-las”.
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Criar e obrigar a aplicar um Formulário Nacional de Medicamentos do Ambulatório do Serviço Nacional de Saúde, contemplando receituário "agudo" e "crónico".
Criar e obrigar a aplicar um Formulário Nacional de Medicamentos do Ambulatório do Serviço Nacional de Saúde, contemplando receituário "agudo" e "crónico".
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E porque não também, já agora, como diz o Efervescente, “agora que os Relatórios secretos estão na moda, alguém sabe o que é que aconteceu ao trabalho do Infarmed sobre desperdício de medicamentos?”
E porque não também, já agora, como diz o Efervescente, “agora que os Relatórios secretos estão na moda, alguém sabe o que é que aconteceu ao trabalho do Infarmed sobre desperdício de medicamentos?”
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2 comentários:
O Ministro a cair na esparrela lançada pelo homem da ANF; o aproveitamento infeliz de uma saída pouco feliz...
E a inércia.
Sim, porque afinal medidas já existem. Só falta executá-las.
E depois quem paga as campanhas eleitorais?
E quem arranja empregos para os amigos?
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