Para que se saiba:.
Saleiro aproveitou a lei.
Saleiro planeia.
Saleiro já antecipa a lei.
O INFARMED investiga.
"Está sob investigação do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed) a empresa de António Saleiro, antigo autarca do Partido Socialista.
Trata-se do grupo Pharmacom, que tem onze pontos de venda livre de medicamentos no país e anuncia serviços actualmente proibidos por lei.
Sobretudo na imprensa regional onde estão essas lojas, são várias as notícias a referir novos serviços, como a venda de medicamentos pela Internet, ao domicilio, mas também consultas médicas por vídeo-conferência ou exames simples em poucos minutos.
Sem referência à empresa, o Infarmed recorda, em comunicado, que a venda de medicamentos pela Internet, bem como entrega ao domicílio com fins lucrativos, não são permitidos por lei.
Contactado pela Renascença, António Saleiro remete para o director-geral da Pharmacom, que confirma a investigação do Infarmed.
Contactado pela Renascença, António Saleiro remete para o director-geral da Pharmacom, que confirma a investigação do Infarmed.
No entanto, Fernando Saraiva diz que tudo não passa de um mal entendido. Os serviços estão planeados, mas ainda não existem, explica o director-geral da Pharmacom.
"O que nós dizemos é que no conceito destas lojas assentam vários pressupostos, vários serviços, alguns inovadores e outros que estão em execução e que também serão inovadores, mas terão de ser sempre feitos, obviamente, de acordo com a Lei", sublinha o responsável.
António Saleiro é um dos sócios da Pharmacom, fundada em 2005, pouco depois de José Sócrates anunciar a venda de medicamentos fora das farmácias. A venda de medicamentos pela Internet é outra promessa, bem como a liberalização da propriedade da farmácias mas, neste caso, ainda não saíram do papel.
Não poderão vir a ser as duas coisas ?
E daqui a algum tempo?
Será que ainda se manterá a ilegalidade?
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"A venda de medicamentos contrafeitos na Internet e através de outros meios, tem vindo a aumentar nos últimos anos, merecendo uma especial atenção por parte das autoridades reguladoras e dos profissionais de saúde em todo o mundo.
De acordo com informações recolhidas recentemente junto dos Estados membros da União Europeia, 170 medicamentos foram identificados como alvo de contrafacção através de canais ilegais de distribuição, nos últimos 5 anos. O meio mais utilizado tem sido a Internet. Entre os casos identificados encontram-se os medicamentos “lifestyle”, as hormonas de crescimento utilizadas na musculação e sedativos. Cópias não autorizadas ou falsificações de medicamentos licenciados para o tratamento da disfunção eréctil e para infecções virais (como o caso do Tamiflu) também estão presentes nas listas dos falsificadores. Entre os produtos contrafeitos podem ainda encontrar-se alguns que não contêm qualquer substância activa do medicamento em causa ou até com a substância activa errada.
De acordo com informações recolhidas recentemente junto dos Estados membros da União Europeia, 170 medicamentos foram identificados como alvo de contrafacção através de canais ilegais de distribuição, nos últimos 5 anos. O meio mais utilizado tem sido a Internet. Entre os casos identificados encontram-se os medicamentos “lifestyle”, as hormonas de crescimento utilizadas na musculação e sedativos. Cópias não autorizadas ou falsificações de medicamentos licenciados para o tratamento da disfunção eréctil e para infecções virais (como o caso do Tamiflu) também estão presentes nas listas dos falsificadores. Entre os produtos contrafeitos podem ainda encontrar-se alguns que não contêm qualquer substância activa do medicamento em causa ou até com a substância activa errada.
Em Portugal, os medicamentos apenas podem ser comercializados nas farmácias e nos locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica autorizados pelo INFARMED" INFARMED 13.04.06
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3 comentários:
Matéria demasiado sensível, com eventuais repercussões perigosas na saúde, que não pode deixar de ficar regulamentada mais que minuciosamente.
Há valores preponderantes ao do mercado.
Interesses prevalentes. A saúde é um deles.
Querem mercado, temos mercado. Mas nem isso, que quando são ilustres desconhecidos, vão presos.
Saleiro está desesperado; pensava que teria uma grande cadeia e afinal tem um franchising com umas miseráveis 11 lojas...
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