(…)Miguel Leão diz:
"Sou um defensor do Serviço Nacional de Saúde nas suas vertentes pública, solidária, humanista, que não discrimine doentes, com uma estrutura de carreiras que defenda uma diferenciação técnica dos médicos.""Acho que o estilo e a forma de intervenção do senhor ministro não têm contribuído para a paz e serenidade do sistema. E em algumas matérias o Ministério da Saúde não tem demonstrado uma estratégia coerente. E, sobretudo, o que tem acontecido é que se fala muito antes de se fazer e muitas vezes dizer-se que se vai fazer antes de tempo. E para lhe falar em muitas áreas médicas, o senhor ministro tem andado mal."
Pedro Nunes, diz:
"Mais uma machadada no nosso Serviço Nacional de Saúde, que tem vindo a ser, aos poucos, desarticulado, apesar de funcionar muito acima do que se esperaria, com as condições existentes"."Os médicos não aceitarão ver encerrar um serviço útil e insubstituível para uma população abandonada no interior, pelo único critério de só realizar três ou quatro atendimentos numa noite".
"Encerrar um desses serviços pode ter um violento significado para as populações que dele se servem. E os médicos não o aceitam, porque um desses atendimentos pode ser o filho único de alguém que fica sozinho, pode ser o velho que não consegue ir mais longe"."Os médicos estão preocupados porque temem a desarticulação do SNS que, mais que a ninguém, a esta geração de médicos se deve".
"Queremos uma nova visão, semelhante à que deu origem ao SNS, ao serviço médico à periferia, aos centros de saúde ou aos hospitais distritais".
"Encerrar um desses serviços pode ter um violento significado para as populações que dele se servem. E os médicos não o aceitam, porque um desses atendimentos pode ser o filho único de alguém que fica sozinho, pode ser o velho que não consegue ir mais longe"."Os médicos estão preocupados porque temem a desarticulação do SNS que, mais que a ninguém, a esta geração de médicos se deve".
"Queremos uma nova visão, semelhante à que deu origem ao SNS, ao serviço médico à periferia, aos centros de saúde ou aos hospitais distritais".
E porque se tratam de cartas iguais dentro dum mesmo baralho já usado, baralhadas estas cartas, ganha quem melhor souber jogá-las.
Será que um novo baralho, não viciado, ainda vai aparecer?
Será que um novo baralho, não viciado, ainda vai aparecer?
Porque a candidatura do Prof. Dr. Carlos Silva Santos apareceu, sem vícios, sem vontade de protagonismo, com clareza de posições e de ideias.
Porque os seus dois opositores (Pedro Nunes e Miguel Leão) "devem ser responsabilizados pelos fracassos, conflitos neutralizantes, guerras de pequenos poderes e pela ausência de trabalho sério e qualificado em matéria de política de saúde e de defesa da boa prática e da imagem da classe médica."
Porque não quero também, como muitos outros colegas, que esta situação se repita caso vença um dos dois...
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1 comentário:
Estou expectante acerca da direcçao dos votos dos apoiantes de CSS agora na 2ºvolta...
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