quinta-feira, março 15, 2007

segurança nas maternidades


Dois títulos de notícias publicadas hoje, no jornal Público:


"Inspecção-Geral da Saúde considera que maternidades estão mais seguras"

"Comissão adverte Ministro para falhas na concentração de Blocos de Partos"
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Referente ao primeiro título:
“As maternidades estão hoje mais seguras, principalmente desde que começaram a aplicar medidas preventivas de situações de rapto de recém-nascidos, considera a Inspecção-Geral da Saúde (IGS), que promete visitar as instituições este ano "sem aviso prévio".
Entre 2003 e 2006, a IGS analisou 47 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) — incluindo o hospital de Penafiel, onde há um ano foi raptada uma criança — com o objectivo de avaliar "o controlo de acessos e circulação de utentes e visitantes" nas instituições com serviços de Obstetrícia e Neonatologia."
(…) A IGS identificou "uma evolução positiva na capítulo das condições de segurança das instituições em apreço". Contudo, este organismo refere que, "independentemente da modernidade ou sofisticação dos meus mecânicos de vigilância, o factor humano é ainda um elemento primordial no garante de pessoas e bens".Público

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Referente ao segundo título:
"A falta de obstetras e de neonatologistas, bem como de equipamentos, é um dos diversos problemas detectados pela Comissão Nacional da Saúde Materno e Neonatal (CNSMN), um ano depois da decisão de Correia de Campos de encerrar um conjunto de bloco de partos. Esta comissão, responsável pelo estudo sobre as condições de segurança dos nascimentos nas unidades públicas e que esteve na origem da controversa decisão do Governo de encerrar maternidades, está a preparar um relatório detalhado para entregar ao ministro da Saúde sobre o funcionamento dos hospitais de apoio perinatal.
"Se este processo, que resulta de um trabalho de muitos anos e de uma planificação devidamente estudada, não tiver continuidade, pode haver o risco de se deitar tudo a perder"
(…) "Empírica e genericamente, a avaliação é positiva, porque não aconteceu nenhuma daquelas desgraças que se previa que pudessem acontecer".Público - edição impressa, pág.14


Tipos diferentes de "segurança", sim.
Mas porquê atitudes diferentes, perante elas, também?


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4 comentários:

Anónimo disse...

14.03.2007 - 17h40 Lusa

a primeira notícia é de ontem

J.F disse...

Assim é "anónimo".
As minhas desculpas.

Anónimo disse...

Perfeito, perfeito, dizem, foi D. João II.
Visão estratégica e dinâmica, teve um Diogo Cão no seu reinado a conquistar Angola e o Congo.
Assinou o Tratado de Tordesilhas e, mudou o nome do Cabo das Tormentas para Cabo da Boa Esperanaça. Diz Rui de Pina que «sendo senhor dos senhores, nunca quis nem parecer servo dos servidores». Na realidade, o príncipe perfeito destrói o poder dos grandes, mas não se apoia para isso no povo.
Ou seja exerce o seu poder de forma equidistante.

Já D. Filipe I de POrtugal, II de ESpanha...

Aí residirá a diferença.
Qualquer Comissão nomeada terá mais gente que a IGS inteira a trabalhar para todo o país.

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MP

Anónimo disse...

E o C.H.A.A?