domingo, fevereiro 11, 2007

está tudo atrasado...


O processo de unificação das mais de 400 bases de dados do sector da Saúde deverá começar "dentro de dias".

A revelação foi feita ao «Tempo Medicina» pela secretária de Estado da Saúde, que justificou a dilatação do prazo com um atraso na entrega do equipamento informático importado da Alemanha para esse fim (recorde-se que a referida unificação deveria estar completa até ao final de 2006).

No entanto, e apesar do que inicialmente tinha sido dito, este revés não invalidou a inclusão dos dados de saúde no cartão do cidadão, que no próximo dia 14 entra em fase de testes, na região dos Açores.

A lei que determina a criação deste documento foi publicada na edição do Diário da República do passado dia 5.
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Carmen Pignatelli, garantiu existir uma perfeita articulação com a equipa do cartão do cidadão e sublinhou que a principal vantagem do novo documento, para sector da Saúde, é permitir a «identificação clara» de cada um dos utentes.

«Há mais cartões do que utentes do Serviço Nacional de Saúde e até do que cidadãos registados no território nacional», revelou, para acrescentar que o novo cartão de identificação nacional permitirá saber com muito maior fiabilidade o número de utentes inscritos, o que, «em termos de facturação e de subsistemas é muito importante».

No seu discurso, a secretária de Estado disse que a existência de uma base de dados central não só é «fundamental» para a inclusão do sector Saúde no cartão do cidadão, como é uma exigência para colocar em funcionamento o centro de atendimento do Serviço Nacional de Saúde, que deverá estar a funcionar em Maio.

O SIGIC também está atrasado:
Igualmente «fora de prazo» estão as alterações ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), que Carmen Pignatelli prometera apresentar até ao final de Janeiro.
«Temos tantas frentes que precisamos definir novas prioridades quase semana a semana», lamentou.
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A secretária de Estado aguarda agora o relatório do grupo encarregue de propor alterações ao sistema e, sem adiantar mais pormenores, disse apenas que, sejam quais forem os meios propostos, o objectivo será «reduzir tempos de espera e aumentar a qualidade».
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De acordo com os últimos dados, datados de 15 de Outubro passado, num ano, o número de utentes em lista de espera para uma cirurgia sofreu uma redução de 12 138 inscritos, mantendo-se com um total de mais de 215 mil pessoas. Ainda de acordo com o último relatório do SIGIC, à data o tempo médio de espera (7,1 meses) era idêntico ao que se verificava há um ano.
TM 1.º CADERNO de 2007.02.120712311C48107PMG05E
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