Esta poderá ser a informação a dar pelos serviços especializados de aconselhamento permanente da Linha Saúde Pública, através do número azul 808 211 311 (chamada local), aos doentes com sintomatologia gripal antes destes se dirigirem aos estabelecimentos de Saúde.
Poder-se-á reduzir assim o risco de exposição e propagação de agentes infecciosos nas salas de espera dos serviços de saúde.
"A actividade gripal tem, actualmente, expressão epidémica, ainda que moderada, prevendo-se o seu máximo para o final da próxima semana. (...)
Aconselhar os doentes com sintomatologia gripal (designadamente, febre e tosse) a utilizarem os serviços especializados de aconselhamento permanente da Linha Saúde Pública, através do número azul 808 211 311 (chamada local), antes de se dirigirem aos estabelecimentos de Saúde. Deste modo, reduz-se, naturalmente, o risco de exposição e propagação de agentes infecciosos nas salas de espera. Além de aconselhar, a Linha de Saúde Pública reencaminha os cidadãos de acordo com a gravidade verificada;
Os Centros de Saúde passam a fornecer gratuitamente, de imediato e quando necessário, a medicação antipirética e analgésica adequada a todos os cidadãos com a referida sintomatologia para as primeiras 48 horas. A esta terapêutica poderá juntar-se outra, prescrita no momento da consulta, dispensada nas farmácias de venda a público;Os hospitais de Lisboa acordaram em estabelecer mecanismos que facilitem a circulação de doentes em função da disponibilidade de camas hospitalares, de modo a acomodar os internamentos de acordo com os níveis de ocupação das respectivas unidades de Saúde." (Comunicado do MS)
Louva-se o interesse e a salvaguarda do bem-estar que Correia Campos demonstra pelos cidadãos.
É de facto desesperante para os doentes terem que aguardar “tempos infinitos” por uma consulta, nesta época do ano, em que os síndromes gripais são frequentes e as complicações deles decorrentes muitas fezes exigem cuidados mais diferenciados.
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Impõem-se para além de medidas terapeuticas, também medidas profiláticas como estas...
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Mas não me apetecia nada, mas mesmo nada, repetir as palavras de Cavaco Silva que ontem aqui coloquei:
“As políticas com impacto na saúde devem ser bem fundamentadas, perceptíveis para os cidadãos nas suas razões, nos propósitos e nas consequências. Só assim será possível conseguir a participação de todos os interessados, dos decisores aos utentes dos serviços, passando pelos profissionais de saúde, a quem cabe naturalmente uma intervenção fulcral neste processo"
Sei que não foi Correia Campos que proferiu estas palavras e também ainda não sei se com elas ele está de acordo. Mas de facto, a fundamentação destas medidas e as consequências da sua correcta aplicação são perceptíveis para todos os cidadãos, não sendo necessárias mais explicações.
Mas com que médicos, enfermeiros, administrativos e auxiliares de acção médica vai CC contar para que os Centros de Saúde passem “a dispor, a partir do próximo Sábado, dia 10, e até ao final do presente mês de Fevereiro, todos os dias e também aos fins-de-semana e feriados, de horários alargados, até às 22h00 ou 24h00, em função da procura registada (…)”?
Será que Correia Campos e os seus assessores já contabilizaram a quantidade de recursos humanos necessária para dar resposta a esta situação extraordinária, quando fundamentando-se na exiguidade de médicos, têm vindo a preconizar e a efectivar encerramentos de SAPs a nível nacional?
Iremos ficar por um mero processo de intenções ou perspectiva-se um árduo trabalho nesta sexta-feira, para que no sábado tudo esteja a funcionar como o preconizado.
É que com que a oferta da medicação antipirética e analgésica, aos doentes que recorram ao Centros de Saúde, com o elevado preço dos medicamentos e as dificuldades económicas dos portugueses, tudo leva a crer que iremos assistir a uma afluência desmedida aos Centros de Saúde…
Estejam abertas as portas e lá dentro existam profissionais para os atender… e já agora "antipiréticos" para oferecer.
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Mas não me apetecia nada, mas mesmo nada, repetir as palavras de Cavaco Silva que ontem aqui coloquei:
“As políticas com impacto na saúde devem ser bem fundamentadas, perceptíveis para os cidadãos nas suas razões, nos propósitos e nas consequências. Só assim será possível conseguir a participação de todos os interessados, dos decisores aos utentes dos serviços, passando pelos profissionais de saúde, a quem cabe naturalmente uma intervenção fulcral neste processo"
Sei que não foi Correia Campos que proferiu estas palavras e também ainda não sei se com elas ele está de acordo. Mas de facto, a fundamentação destas medidas e as consequências da sua correcta aplicação são perceptíveis para todos os cidadãos, não sendo necessárias mais explicações.
Mas com que médicos, enfermeiros, administrativos e auxiliares de acção médica vai CC contar para que os Centros de Saúde passem “a dispor, a partir do próximo Sábado, dia 10, e até ao final do presente mês de Fevereiro, todos os dias e também aos fins-de-semana e feriados, de horários alargados, até às 22h00 ou 24h00, em função da procura registada (…)”?
Será que Correia Campos e os seus assessores já contabilizaram a quantidade de recursos humanos necessária para dar resposta a esta situação extraordinária, quando fundamentando-se na exiguidade de médicos, têm vindo a preconizar e a efectivar encerramentos de SAPs a nível nacional?
Iremos ficar por um mero processo de intenções ou perspectiva-se um árduo trabalho nesta sexta-feira, para que no sábado tudo esteja a funcionar como o preconizado.
É que com que a oferta da medicação antipirética e analgésica, aos doentes que recorram ao Centros de Saúde, com o elevado preço dos medicamentos e as dificuldades económicas dos portugueses, tudo leva a crer que iremos assistir a uma afluência desmedida aos Centros de Saúde…
Estejam abertas as portas e lá dentro existam profissionais para os atender… e já agora "antipiréticos" para oferecer.
3 comentários:
Meu Deus, ouve-me por favor.
Faz com que a Gripe da Aves, nunca, mas nunca mesmo chegue a Portugal.
Tenho medo.
Tenho medo porque os meus vizinhos são uns medrosos e quando tiverem o primeiro arrepio vão entupir as urgências, Catus, Sapus e Sacus.
Tenho medo porque quando o número de arrepiados passar de 1 a 2, um governante vai inventar soluções em cima dos joelhos, diferente daquela que os técnicos estudaram e elaboraram durante meses (esperemos anos).
Tenho medo porque os Tamiflus, embora guardados pela GMR, PSP, etc, vão ser disponibilizados anarquicamente logo após a primeira notícia alarmante da TSF, ou da reportagem estúpida da TVI.
Tenho medo porque não me vão deixar entrar em Espanha, nem viajar para o polo norte.
Tenho medo porque me podem convidar para ministro e obrigar a cumprir as recomendações da assembleia da república, em vez de me mandarem às malvas.
Tenho medo carago!
Quando comecei a ler o "artigo", sorri e ia dar-lhe os parabéns!....
:))))
Caso seja necessário, não tenho qualquer duvida em que o Sr. MS irá recorrer aos paracos para que disponibilizem as suas igrejas e as suas boas palavras na tentativa de acalmar todo o cidadão que por aí se encontre (sabado e domingo as missas são em maior numero:))Porque em todas as missas há sempre um medico, um enfermeiro, um auxiliar, que com genorosidade atenderão os mais preocupados. Aqui o atendimento tambem será gratuito, o Sr. MS não terá concerteza procupação se irá haver dinheiro ou não para pagar horas extras aos profissionais de saude.
Ora J.F, não vamos sempre reprovar as medidas positivas que se tentam tomar. Olhe qua a ideia até foi interessante.
Um abraço enorme:)
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