domingo, novembro 05, 2006


Por tudo o que disse, por tudo o que foi dito e por quase tudo que estão a fazer…
Eu vou fazer greve.

5 comentários:

edelweiss disse...

Eu não faço greve, uma vez que não concordo nenhum tipo de paralisação física como forma de luta, mas não posso deixar de me solidarizar com quem faz greve e acredita que pode mudar.
Eu lutarei de outras formas.

J.F disse...

Cara Reanimadora
A greve como direito dos trabalhadores é uma forma de luta que se associa a muitas outras que no dia a dia, quem acha que pode mudar o rumo como dizes, adopta para mudar o rumo da política neste caso particular da saúde e dos direitos laborais, sociais e económicos.
Qualquer forma de luta deve ser responsável e respeitada, deve ser assumida e consciente e deve ter como princípio a solidariedade com os "inocentes" atingidos por ela. Cumprirei todos estes pressupostos e respeito da mesma forma como tu, quem não concorda com esta forma de luta (a greve)mas que se solidariza com quem a faz e luta de outra forma por objectivos identicos.
Já agora, contabilizados os números de adesão pelo nosso governo, espero que as tuas palavras de desencanto e de luta, sejam por ele também contabilizadas...

Anónimo disse...

Eu também acho bem que faça toda a gente greve!
Especialmente os médicos é claro!
O Estado sempre arrecada uns milharzitos de Euros, que assim sempre darão para pagar a mais 1 ou 2 assesssores durante um ano inteiro!

naoseiquenome usar disse...

Atendendo a que o J.F tem um blog e o que quero dizer é para si, simbólicamente, como representante da classe, vou dizer-lho aqui e não no Saúde SA (onde lamentavelmente às vezes é preciso dar resposta aos "mimos" de iniciativa de outros, adiante).
Confesso que gosto do bom-senso que revela na abordagem dos assuntos.
Confesso que até entendo que o que maior satifação lhe dá é o (...)"agradecimento" que recebem os médicos dos seus doentes...". Todos gostamos que reconheçam o nosso trabalho.
Mas se reflectir um pouco, aperceber-se-à que esse é um dos velhos problemas da classe.
O que os profissionais médicos têm de fazer, à semelhança dos restantes, é fazerem bem o que têm de fazer. É tratar ou curar doentes , sem perder de vista o aspecto comunicacional com os mesmos. Isto é-lhes exigível e exigido, sem qualquer contrapartida!
Este é o dever e a missão do médico, ou de qualquer outro profissional que se preze!
Fazer e fazer bem, tendo por contrapartida uma remuneração, que parece ser baixa para todos - há outros quadros superiores de topo com muitas mais queixas que os médicos em termos remuneratórios - sem esperar por nenhuma vénia, já que o que fazem é tão-só o que têm de fazer!
Por outro lado, há o reverso da medalha. Se há doentes que ficam muito agradecidos, revelando alguma reverência para com a profissão, outros há, doentes e não doentes, que na senda do mesmo culto da profissão (que aos anteriores provoca reverência), não admitem qualquer "erro", já que, ainda se encontra inculcada a idéia de que o médico é semelhante a Deus.
È mau.
TEm de mudar. Está a mudar, felizmente, neste aspecto.
Cada um só tem de fazer o que tem de fazer, o melhor possível.
...
Boa noite.

Anónimo disse...

haja quem diga o que pensa.Gostei verdadeiramente do comentário de naoseiquenome usar.