Eu não faço greve, uma vez que não concordo nenhum tipo de paralisação física como forma de luta, mas não posso deixar de me solidarizar com quem faz greve e acredita que pode mudar. Eu lutarei de outras formas.
Cara Reanimadora A greve como direito dos trabalhadores é uma forma de luta que se associa a muitas outras que no dia a dia, quem acha que pode mudar o rumo como dizes, adopta para mudar o rumo da política neste caso particular da saúde e dos direitos laborais, sociais e económicos. Qualquer forma de luta deve ser responsável e respeitada, deve ser assumida e consciente e deve ter como princípio a solidariedade com os "inocentes" atingidos por ela. Cumprirei todos estes pressupostos e respeito da mesma forma como tu, quem não concorda com esta forma de luta (a greve)mas que se solidariza com quem a faz e luta de outra forma por objectivos identicos. Já agora, contabilizados os números de adesão pelo nosso governo, espero que as tuas palavras de desencanto e de luta, sejam por ele também contabilizadas...
Eu também acho bem que faça toda a gente greve! Especialmente os médicos é claro! O Estado sempre arrecada uns milharzitos de Euros, que assim sempre darão para pagar a mais 1 ou 2 assesssores durante um ano inteiro!
Atendendo a que o J.F tem um blog e o que quero dizer é para si, simbólicamente, como representante da classe, vou dizer-lho aqui e não no Saúde SA (onde lamentavelmente às vezes é preciso dar resposta aos "mimos" de iniciativa de outros, adiante). Confesso que gosto do bom-senso que revela na abordagem dos assuntos. Confesso que até entendo que o que maior satifação lhe dá é o (...)"agradecimento" que recebem os médicos dos seus doentes...". Todos gostamos que reconheçam o nosso trabalho. Mas se reflectir um pouco, aperceber-se-à que esse é um dos velhos problemas da classe. O que os profissionais médicos têm de fazer, à semelhança dos restantes, é fazerem bem o que têm de fazer. É tratar ou curar doentes , sem perder de vista o aspecto comunicacional com os mesmos. Isto é-lhes exigível e exigido, sem qualquer contrapartida! Este é o dever e a missão do médico, ou de qualquer outro profissional que se preze! Fazer e fazer bem, tendo por contrapartida uma remuneração, que parece ser baixa para todos - há outros quadros superiores de topo com muitas mais queixas que os médicos em termos remuneratórios - sem esperar por nenhuma vénia, já que o que fazem é tão-só o que têm de fazer! Por outro lado, há o reverso da medalha. Se há doentes que ficam muito agradecidos, revelando alguma reverência para com a profissão, outros há, doentes e não doentes, que na senda do mesmo culto da profissão (que aos anteriores provoca reverência), não admitem qualquer "erro", já que, ainda se encontra inculcada a idéia de que o médico é semelhante a Deus. È mau. TEm de mudar. Está a mudar, felizmente, neste aspecto. Cada um só tem de fazer o que tem de fazer, o melhor possível. ... Boa noite.
5 comentários:
Eu não faço greve, uma vez que não concordo nenhum tipo de paralisação física como forma de luta, mas não posso deixar de me solidarizar com quem faz greve e acredita que pode mudar.
Eu lutarei de outras formas.
Cara Reanimadora
A greve como direito dos trabalhadores é uma forma de luta que se associa a muitas outras que no dia a dia, quem acha que pode mudar o rumo como dizes, adopta para mudar o rumo da política neste caso particular da saúde e dos direitos laborais, sociais e económicos.
Qualquer forma de luta deve ser responsável e respeitada, deve ser assumida e consciente e deve ter como princípio a solidariedade com os "inocentes" atingidos por ela. Cumprirei todos estes pressupostos e respeito da mesma forma como tu, quem não concorda com esta forma de luta (a greve)mas que se solidariza com quem a faz e luta de outra forma por objectivos identicos.
Já agora, contabilizados os números de adesão pelo nosso governo, espero que as tuas palavras de desencanto e de luta, sejam por ele também contabilizadas...
Eu também acho bem que faça toda a gente greve!
Especialmente os médicos é claro!
O Estado sempre arrecada uns milharzitos de Euros, que assim sempre darão para pagar a mais 1 ou 2 assesssores durante um ano inteiro!
Atendendo a que o J.F tem um blog e o que quero dizer é para si, simbólicamente, como representante da classe, vou dizer-lho aqui e não no Saúde SA (onde lamentavelmente às vezes é preciso dar resposta aos "mimos" de iniciativa de outros, adiante).
Confesso que gosto do bom-senso que revela na abordagem dos assuntos.
Confesso que até entendo que o que maior satifação lhe dá é o (...)"agradecimento" que recebem os médicos dos seus doentes...". Todos gostamos que reconheçam o nosso trabalho.
Mas se reflectir um pouco, aperceber-se-à que esse é um dos velhos problemas da classe.
O que os profissionais médicos têm de fazer, à semelhança dos restantes, é fazerem bem o que têm de fazer. É tratar ou curar doentes , sem perder de vista o aspecto comunicacional com os mesmos. Isto é-lhes exigível e exigido, sem qualquer contrapartida!
Este é o dever e a missão do médico, ou de qualquer outro profissional que se preze!
Fazer e fazer bem, tendo por contrapartida uma remuneração, que parece ser baixa para todos - há outros quadros superiores de topo com muitas mais queixas que os médicos em termos remuneratórios - sem esperar por nenhuma vénia, já que o que fazem é tão-só o que têm de fazer!
Por outro lado, há o reverso da medalha. Se há doentes que ficam muito agradecidos, revelando alguma reverência para com a profissão, outros há, doentes e não doentes, que na senda do mesmo culto da profissão (que aos anteriores provoca reverência), não admitem qualquer "erro", já que, ainda se encontra inculcada a idéia de que o médico é semelhante a Deus.
È mau.
TEm de mudar. Está a mudar, felizmente, neste aspecto.
Cada um só tem de fazer o que tem de fazer, o melhor possível.
...
Boa noite.
haja quem diga o que pensa.Gostei verdadeiramente do comentário de naoseiquenome usar.
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