sexta-feira, maio 09, 2008

a eficiência da democracia portuguesa


A Assembleia da República analisou ontem – 8 de Maio de 2008 – uma petição ali entregue em Janeiro de 2007, assinada por milhares de cidadãos fafenses, através da qual manifestaram a sua discordância com o proposto encerramento do Serviço de Urgência do Hospital de Fafe.

Claro que deste agendamento nada pôde ser retirado, já que 15 meses decorridos, com eles a oportunidade se passou e
porque efectivamente, também nada mudou:
O encerramento do Serviço de Urgência não veio a acontecer, nem tão pouco a proposta alternativa dum SUB se veio a concretizar.

Tudo como dantes continua.
Como dantes, não… Pior!!!

Pior, porque as ameaças que agora pairam sob a forma de intenções por parte da ARS do Norte, em desvirtuar o que foi e ainda é o Hospital de S.José de Fafe (hoje Unidade do Centro Hospitalar do Alto Ave), a consumarem-se, irão conduzir a uma perca bem mais penosa para as populações de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, do que a decorrente da "aparente esquecida" e “isolada vontade” de encerrar o Serviço de Urgência, por parte da mesma ARS do Norte.

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3 comentários:

lisboa dakar disse...

Ouvi dizer que o quadro médico de medicina interna do hospital foi reforçado com a transferência de médicos do Hospital de Guimarães para o de Fafe.
É verdade?
Então não mau?

Peliteiro disse...

Assim não vamos a lado nenhum

J.F disse...

Meu caro Lisboa Dakar

"Destacados" sim, foram três internistas, contra vontade expressa, baseado em critérios não definidos ou apresentados, unicamente se conhecendo serem considerados "Persona non grata" por parte do DS de Medicina Interna da Unidade de Guimarães.

Face às muitas tomadas de posição internas, de denúncia da gravidade decorrente da ausência de apoio de Medicina Interna aos doentes internados e do SU (o que vem sucedendo há já dois meses), desta forma pouco clara e prossecutória (?) resolveu o CA do CHAA, tardiamente, o problema...

Resta saber se, a breve prazo, o CHAA não vai perder estes profissionais e se, a médio prazo, os 4 Serviços Clínicos que elevada rentabilidade assistencial sempre têm apresentado, não vão ser penalizados ao estarem a ser alvo da cobiça por parte de quem quer retirar à Unidade de Fafe a capacidade para o tratamento de doentes agudos.