quinta-feira, janeiro 24, 2008

omoletas sem ovos


o que aqui é transcrito não terá sido ficção.

É a preocupante realidade dum país no qual se teima, à pressa, aplicar conceitos e métodos teórica e cientificamente correctos, sem o conhecimento da sua realidade e sem a preocupação de assumir a verdade do provérbio popular de que “não se fazem omoletas sem ovos”…

E neste caso, os ovos são não só os CODU, os helicópteros, as VMER, as SIV, as ambulâncias dos Bombeiros, os profissionais do INEM e dos Bombeiros, as acessibilidades rodoviárias e de uma Rede de SU definida por círculos traçados no mapa, mas também uma população instruída em como informar e receber a informação, em como se comportar perante a doença ou o acidente, em como, com responsabilidade, saber utilizar bem os serviços públicos que lhe são oferecidos.

E isto demora tempo, quase uma geração, no pressuposto de que desde pequenos todos sejamos “ensinados” e motivados a respeitar os princípios da solidariedade e da responsabilidade individual e colectiva.

Há mesmo razão para se dizer:
“Valha-nos Deus, estamos lixados”.
.
.
.

2 comentários:

Anónimo disse...

Apanhados: http://lisboaadakar.blogspot.com/2008/01/apanhados.html.
Apanhados porque parecem apanhados; porque os bombeiros foram apanhados; porque os governantes que BLÁ-BLÁ-BLÁ foram apanhados; apanhados porque o BIG BOSS do INEM foi apanhado.....

Peliteiro disse...

«Tenho a certeza que dentro de dois, três meses, ou menos até, as populações compreenderão que fizemos o que tínhamos que fazer para o bem das próprias populações.» Correia de Campos em Dezembro, a propósito do encerramento do SAP de Alijó.