Três dias depois do dia 1 de Novembro (dia que para mim muito representou) comemora-se um ano do encerramento da Maternidade do Hospital da Figueira da Foz.
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Um ano também, da inauguração da “maternidade A14" que já sete partos assistiu nestes doze meses de existência.
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Não digo “só sete partos”, mas sim “sete partos”, que juntamente com os outros que por variadas razões ainda continuam a suceder fora das instituições de saúde, contribuem para que a taxa de nascimentos sem apoio médico, no concelho da Figueira da Foz, tivesse passado a ser a mais alta da Europa em que estamos integrados.
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E se a ironia muitas vezes não é levada a sério, esta, que aqui está escrita, é para levar muito a sério…
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2 comentários:
Outdoor evoca'Maternidade A14'
Paulo Dâmaso
Às zero horas de amanhã, dia 4, cumpre-se um ano sobre o encerramento da Maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), por determinação da tutela. Um ano depois, a medida continua a causar polémica e a ser alvo da contestação popular. O Movimento Cívico "Nascer na Figueira" - que luta pela manutenção daquele serviço hospitalar - assinala hoje a data com duas iniciativas, o lançamento de um manifesto e a colocação de um outdoor na auto-estrada A14, em Maiorca, no sentido Figueira da Foz-Coimbra. Já o manifesto reitera o "descontentamento" do concelho face à medida governamental e destina-se a ser subscrito pelos cidadãos.
"Um ano de maternidade A14". É a frase inscrita no cartaz que hoje será colocado na acessibilidade que "passou a ser a maternidade dos bebés figueirenses".
"Um ano depois este manifesto e a nossa contestação continua a ser válida. A provar os nossos argumentos estão os sete casos de nascimentos em contexto extra-hospitalar ocorridos durante estes 12 meses", disse, ao JN, Silvina Queirós, porta-voz do grupo de cidadãos.
"Um por cento das crianças da Figueira da Foz nasceu fora de qualquer instituição prestadora de cuidados básicos ao parto e ao recém-nascido o que nos coloca na cauda da Europa. Apelamos a uma reavaliação no sentido da reabertura do serviço", exortou aquela responsável.
O encerramento do bloco de partos e as urgências de obstetrícia e ginecologia do HDFF, que levantou várias críticas entre a autarquia e os cidadãos, aconteceu a 04 de Novembro de 2006, altura em que as grávidas passaram a ser encaminhadas para as Maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto, em Coimbra (42 quilómetros), e Hospital de Santo André, em Leiria (54 quilómetros).
no Jornal de Noticias do mesmo dia
Será que vale a pena continuar a chorar o leite derramado!!!
Porque não procurar alternativas?
Já temos em Portugal a colaboração das "DOULAS DE PORTUGAL".Talvez seja uma mais valia para toda e qualquer mulher que pretenda engravidar:)))
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