Agora foi a TVI a ter acesso ao ainda desconhecido mas já célebre Relatório sobre a Sustentabilidade Financeira do Serviço Nacional de Saúde.
Guardado a sete chaves por Correia de Campos por ainda não ser oportuno torná-lo público lá vai ele, sub-repticiamente, sendo divulgado através da imprensa, das entrevistas do Ministro da Saúde, dos seus assessores e do seu próprio relator presidente da Comissão (Dr.Jorge Simões).
Desenganados poderíamos ter ficado com o desmentido de Sócrates na Assembleia da República com este peremptório “Não, não. Isso não está nas intenções do Governo, não o vamos fazer” quando se referia à aplicação de “contribuições compulsivas, temporárias, por níveis de rendimento” e ao retirar a isenção de taxas moderadoras a crianças até aos 12 anos, constantes no referido Relatório e defendida por Correia de Campos.
Mas sobre a “extinção dos benefícios fiscais referentes às despesas com a saúde” não se pronunciou o Senhor Primeiro-ministro, porque tal questão também não lhe foi colocada.
E na escassez de argumentos políticos (já que económicos parece terem muitos), conseguiu arranjar o Governo peritos para os encontrar.
“Os peritos oferecem ainda ao Governo um argumento político: Portugal é dos países do mundo desenvolvido mais simpáticos para os contribuintes. Na Espanha, na França e no Reino Unido as despesas com a Saúde, pura e simplesmente, não são dedutíveis no IRS.” TVI
A ser verdade, há que copiar e aplicar aos contribuintes portugueses o que de pior se pode esmiuçar na legislação dos países nossos aliados da Europa, nem que para isso se sujeite o Estado Português a perder um dos lugares cimeiros (que pelos vistos detém) no “ranking da simpatia”.
Guardado a sete chaves por Correia de Campos por ainda não ser oportuno torná-lo público lá vai ele, sub-repticiamente, sendo divulgado através da imprensa, das entrevistas do Ministro da Saúde, dos seus assessores e do seu próprio relator presidente da Comissão (Dr.Jorge Simões).
Desenganados poderíamos ter ficado com o desmentido de Sócrates na Assembleia da República com este peremptório “Não, não. Isso não está nas intenções do Governo, não o vamos fazer” quando se referia à aplicação de “contribuições compulsivas, temporárias, por níveis de rendimento” e ao retirar a isenção de taxas moderadoras a crianças até aos 12 anos, constantes no referido Relatório e defendida por Correia de Campos.
Mas sobre a “extinção dos benefícios fiscais referentes às despesas com a saúde” não se pronunciou o Senhor Primeiro-ministro, porque tal questão também não lhe foi colocada.
E na escassez de argumentos políticos (já que económicos parece terem muitos), conseguiu arranjar o Governo peritos para os encontrar.
“Os peritos oferecem ainda ao Governo um argumento político: Portugal é dos países do mundo desenvolvido mais simpáticos para os contribuintes. Na Espanha, na França e no Reino Unido as despesas com a Saúde, pura e simplesmente, não são dedutíveis no IRS.” TVI
A ser verdade, há que copiar e aplicar aos contribuintes portugueses o que de pior se pode esmiuçar na legislação dos países nossos aliados da Europa, nem que para isso se sujeite o Estado Português a perder um dos lugares cimeiros (que pelos vistos detém) no “ranking da simpatia”.
Até na “simpatia” estamos condenados a ocupar um lugar entre os mais modestos.
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