domingo, maio 27, 2007

é preciso mudar

Encontrei isto no O País do Burro

Se há vida em ti a latejar
Não, isto não é mais um “Orelhas de Burro”.


«Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar»


Se há vida em ti a latejar, Portugal já está a mudar.

Greve Geral – 30 de Maio de 2007
Ou pensas que tens que ser assim?

8 comentários:

naoseiquenome usar disse...

Confesso, nada timídamente, que, para mim, a greve, deixou der uma forma de lutra eficaz, servindo penas para os cofreso estado desembolsarem menos uns milhares e nós ficarmos mais pobres ainda.

Anónimo disse...

Greve geral para quê?Se não trabalharem os do quadro, há muitos outros que estarão disponiveis para o fazer. No caso concreto da Saúde haverão muitos contratados e todos muito jovens a experimentar o seu primeiro emprego. Depois os estrangeiros estão aí em força.
GREVE? NÃO, NÃO FAÇO.
Desculpem os grevistas que por eles tenho respeito, mas respeitem-me também, sim?

J.F disse...

...:)

O altruismo e a falta de solidariedade não deverão estar presentes quando a uma greve se adere...

Também pelos contratados precariamente, pelos desempregados e pelos jovens com dificuldade em conseguir primeiro emprego, eu faço greve...

Anónimo disse...

J.F

A minha forma de luta é não me deixar abater. Tentarei SEMPRE dar o meu melhor.

Reconheço que sou individualista e "burro velho não toma andadura" :))))

Um beijo enorme e bom fim de semana.

Anónimo disse...

Quem cultiva os nobres valores do individualismo e de dizer que a greve só serve para engordar os cofres do estado também beneficiam com os benefícios que possam advir de uma greve. Venha a nós o vosso reino, seja feita a nossa vontade também mas não me comprometam?

Samir Machel disse...

Sobre a saúde o Bitoque tem uma série de artigos, o qual o mais recente é o http://obitoque.blogspot.com/2007/05/os-economistas-de-hospital.html

Greve geral!

Samir

naoseiquenome usar disse...

Sejamos capazes de encarar a verdade:
Nos tempos que correm até os Sindicatos não se entendem quanto aos objectivos da greve. A mobilização deixou de ser o que era e os efeitos pretendidos não passam de miragens.
O trabalho não se faz. O estado não paga. Desta vez até vai haver cadastro para os grevistas :)

A bem da verdade também nunca fez greve, nem antes nem depois, nessas ditas greves gerais. Fiz uma sectorial sim, com interesses bem definidos, e que deu frutos. O resto, meus amigos, hoje é apenas barulho.

Mas claro que se respeitam todos.
Ah: Se calhar fico mais comprometida em nunca fazer greve (excepção para a que referi), do aderindo à mesma...

J.F disse...

NSQNU

Nos tempos que correm e sempre, em toda a história do movimento sindical, houve divergências entre sindicatos e dentro dos próprios sindicatos. Divergências quanto à estratégia para atingir os mesmos objectivos, divergência num ou noutro ponto desses mesmos objectivos. Estas, sempre existirão ou não fossem os sindicalistas e os trabalhadores que defendem ou não defendem, que aderem ou não aderem a um movimento grevista, seres pensantes e que individualmente assim possam pensar e agir. Assim contribuem para que as greves (particularmente as que reúnem vários sectores profissionais ou de maior número de trabalhadores abrangidos) raramente tenham uma adesão de 100%.

O problema é quando os sindicatos deixam de defender os objectivos que deveriam defender e se desviam com um inactivismo intencionado e colaboracionista para a defesa de interesses individuais dos seus dirigentes, do “mau patrão”, do mau Governo ou das direcções dos partidos que deles se aproveitam para atingirem os seus objectivos quantas vezes se vêem a revelar como antagónicos dos simpatizantes e filiados dos próprios partidos e dos trabalhadores.

Assim enfraquecem o colectivo, e se quiser, a mobilização desejada, a que NSQNU chama de “barulho”.

E como tal parece já não ser suficiente até, como diz, se servem da ameaça dum “cadastro de grevistas”…
(Não é para sorrir mas para ficar triste :( ,se tristeza é a palavra certa. Eu prefiro dizer antes “revolta” , “barulho” porque não também.)

Barulho pelo emprego, por carreiras valorizadas, por salários justos, pelos direitos sociais, contra a pobreza e melhores condições de vida, etc, etc… não é de se fazer, quando tudo está a ser colocado em ponto morto ou a ser retirado há já alguns anos? Não está de acordo com isto?

Barulho também, contra a tentativa de perseguição de quem discorda e manifesta a sua discordância, não é de ser feito?

Ficarmos calados sem fazer barulho quando uma minoria guarda para si os dividendos, enriquece e obtêm lucros desmedidos com a colaboração e permissividade de quem à maioria tira e impede que possam um mínimo que seja melhorar?

Esta minoria não me merece respeito algum, assim como não me merece respeito algum a minoria dos que a uma greve não adere e que o faz consciente que com a sua atitude cairá nas “boas graças” do seu hierárquico superior da empresa, do seu patrão, do seu dirigente partidário, do seu autarca, Director Geral, Secretário de estado ou Ministro.

Se não é o seu caso, cara NSQNU, não tenha medo, que não fica, só por isso, mais comprometida.
Antes pelo contrário comprometido, querem-nos fazer pensar, poderá ficar quem à greve de 30 de Maio ou a qualquer outra no futuro aderir…