Considerei no Post anterior que a metodologia adoptada pelo, ainda hoje, oficialmente desconhecido CA do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), não está a ser a mais aconselhada para clarificar os objectivos que se pretendem com a criação destes Centros Hospitalares:
"uma melhor prestação de cuidados de saúde à população através duma optimização dos recursos existentes nas duas unidades a integrar (Hospital da Senhora da Oliveira de Guimarães e Hospital de S.José de Fafe)".
A congregação de esforços para atingir estes objectivos pressupõe motivação dos profissionais de ambas as instituições. E esta preocupação ainda mais se exige nos dias de hoje, numa altura em que na especialidade, o Governo dá a conhecer as suas propostas do PRACE com incidência directa sobre os trabalhadores da FP, fazendo perspectivar instabilidade, descontentamento e insatisfação, com a consequente desmotivação dos profissionais.
A ausência total de informação, para já não falar de diálogo, nunca é o melhor caminho, particularmente nesta altura de mudança.
Vale a pena ler o que Pedro S. Guerreiro escreveu em "A esquerda moderna e a função pública", no Jornal de Negócios, sobre a responsabilidade que deve ter um gestor (de “orçamento” e de “pessoas”) no que à motivação dos profissionais se refere, quando analisa o impacto desta reforma sobre os despedimentos, os processos disciplinares, as remunerações, as progressões, os contratos individuais de trabalho ou os supranumerários e o papel do Sistema Integrado de Avaliação da Administração Pública (SIADAP) em todo este processo.
"A responsabilização do dirigente como gestor de uma dotação orçamental é um mérito em si, pois só dando poder se pode responsabilizar. Mas o director-geral não pode ser apenas o gestor do orçamento, tem de ser também o gestor das pessoas. Porque não se pode ter a autoridade de premiar, promover, contratar mas demitir-se de motivar, orientar, potenciar equipas, melhorar a produtividade. Daí que a avaliação deva começar nos próprios dirigentes. E nem sequer espantaria que, ao fim de dois anos, fosse nessa camada hierárquica que se encontrassem os primeiros indigentes intelectuais que violam grave e reiteradamente os seus deveres funcionais".
"uma melhor prestação de cuidados de saúde à população através duma optimização dos recursos existentes nas duas unidades a integrar (Hospital da Senhora da Oliveira de Guimarães e Hospital de S.José de Fafe)".
A congregação de esforços para atingir estes objectivos pressupõe motivação dos profissionais de ambas as instituições. E esta preocupação ainda mais se exige nos dias de hoje, numa altura em que na especialidade, o Governo dá a conhecer as suas propostas do PRACE com incidência directa sobre os trabalhadores da FP, fazendo perspectivar instabilidade, descontentamento e insatisfação, com a consequente desmotivação dos profissionais.
A ausência total de informação, para já não falar de diálogo, nunca é o melhor caminho, particularmente nesta altura de mudança.
Vale a pena ler o que Pedro S. Guerreiro escreveu em "A esquerda moderna e a função pública", no Jornal de Negócios, sobre a responsabilidade que deve ter um gestor (de “orçamento” e de “pessoas”) no que à motivação dos profissionais se refere, quando analisa o impacto desta reforma sobre os despedimentos, os processos disciplinares, as remunerações, as progressões, os contratos individuais de trabalho ou os supranumerários e o papel do Sistema Integrado de Avaliação da Administração Pública (SIADAP) em todo este processo.
"A responsabilização do dirigente como gestor de uma dotação orçamental é um mérito em si, pois só dando poder se pode responsabilizar. Mas o director-geral não pode ser apenas o gestor do orçamento, tem de ser também o gestor das pessoas. Porque não se pode ter a autoridade de premiar, promover, contratar mas demitir-se de motivar, orientar, potenciar equipas, melhorar a produtividade. Daí que a avaliação deva começar nos próprios dirigentes. E nem sequer espantaria que, ao fim de dois anos, fosse nessa camada hierárquica que se encontrassem os primeiros indigentes intelectuais que violam grave e reiteradamente os seus deveres funcionais".
Utilizando as palavras de Pedro S.Guerreiro, está o CA do CHAA a dar prioridade à sua função de “gestor de orçamento” esquecendo-se de que é também com a contribuição das "pessoas" que a sua gestão orçamental terá saldos positivos.
Só com a complementaridade e a sinergia destas duas funções se conseguirá oferecer melhores cuidados de saúde à população da área de referência do Centro Hospitalar do Alto Ave.
E é isto que está a faltar.
3 comentários:
Sabia que hoje se comemora um dia que lhe diz respeito? Para além do Dia Internacional da Mulher, a 8 de Março comemora-se igualmente o Dia Mundial do Rim.
Diz-lhe respeito, porque é dever de todos nós manter saudáveis os nossos rins. Como?
- Adoptando ou mantendo hábitos alimentares saudáveis como dieta rica em vegetais, frutas e fibras, sem excesso de proteínas animais (carnes, ovos, leite e derivados), sem excesso de sal, evitar o excesso de gorduras saturadas como as gorduras animais, alimentos fritos, e o excesso de doces e massas.
- Mantendo uma hidratação oral adequada, ingerindo cerca de dois litros de líquidos por dia, evitando o excesso de bebidas alcoólicas.
- Não fumar.
- Praticar exercício físico regularmente, principalmente os exercícios aeróbios (caminhadas, corrida leve, natação, hidroginástica).
- Se estiver acima do peso emagrecer com orientação dietética e exercícios físicos.
- Fazer um controlo rigoroso do colesterol, triglicéridos, glicemia, acido úrico e manter níveis da pressão arterial dentro da normalidade.
Somos duas mães de crianças que nasceram com insuficiência renal e sentimos que a melhor forma de assinalar este dia seria promovendo um esforço de aproximação da comunidade que, de alguma forma, lida com as Crianças e Jovens com doenças renais.
Nesse sentido, criámos um blog, que pode visitar em http://CRIANCAeRIM.blogspot.com . Temos como objectivo que este blog cresça e, para tal, contamos com a sua participação!
Faça-nos uma visita e deixe o seu comentário.
Marta Campos e Vanda Ferreira
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Visite http://CRIANCAeRIM.blogspot.com
O que está a acontecer é por um lado uma rejeição do afastamento do status quo adquirido e resistência à mudança, concomitantemente com a falta de auto-motivação dos resistentes num impulso para a frente e, ainda, dos reformadores, inebriados com cargos de chefia e não de liderança. Ser chefe muitos sargentos sabem (sem ofensa), ser líder poucos Bill Gates...
Queixinhas
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