Transcrevo aqui, na íntegra e sem comentários, a notícia apresentada em Portugal Diário hoje:
"Sete horas para chegar ao hospital"
"Um homem de 54 anos, que sofreu um acidente de viação esta segunda-feira em Odemira, demorou sete horas a chegar ao hospital, acabando por morrer. Segundo a TSF, o INEM enviou para o local do acidente uma ambulância sem qualquer apoio médico.
Posteriormente, a vitima foi levada para o Serviço de Apoio Permanente de Odemira, onde esteve duas horas, mas não recebeu a assistência médica apropriada porque a unidade não dispõe de médios para socorrer uma vítima politraumatizada e com lesões cranioencefálicas, como era o caso.
Depois disso, foi chamada uma viatura médica de emergência e reanimação do INEM, estacionada no hospital de Beja, que demorou uma hora a chegar ao local e outra para tentar estabilizar a vítima, explica a TSF.
Foi então decidido evacuar o ferido por helicóptero para o hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas, dada a gravidade das lesões, o helicóptero teve de voar a baixa altitude e a reduzida velocidade, tendo o indivíduo acabado por morrer.
Em declarações à rádio, Nelson Pereira, director dos serviços médicos do INEM, afirmou que as equipas envolvidas no socorro fizeram o que os meios disponíveis lhes permitiram.
Após averiguar o ocorrido, Nelson Pereira disse que a actuação dos seus profissionais, «em três momentos diferentes», decorreu «dentro da normalidade».
«Evidentemente que lamentamos sempre que estas situações ocorram», mas «se nos referirmos ao facto de que Odemira é, infelizmente, como algumas zonas do país, deficitária em termos de acessibilidades a cuidados de saúde diferenciados, em determinadas especialidades, é possível que situações destas aconteçam, referiu Nelson Pereira.
Nelson Pereira justificou que para o local foi enviada uma viatura sem apoio médico, porque «em Odemira não existem viaturas com apoio médico». Em todo o distrito de Beja, o maior do país, apenas existe uma viatura de emergência médica, que estava a 100 quilómetros do local.
No entanto, Nelson Pereira adiantou que esta situação pode mudar num futuro próximo, já que «está a ser equacionada, há algum tempo atrás, a possibilidade de ter outras unidades no distrito». «O sistema duplicou o número de unidades nos últimos três anos e vai continuar com certeza a alargar a sua actividade», explicou.
O ministro da Saúde, Correia de Campos, disse à TSF que está «interessado em conhecer» o sucedido e acrescentou que irá «necessariamente actuar procurando conhecer o que se passou» e perceber «se por ventura alguma coisa de errado funcionou»."
Posteriormente, a vitima foi levada para o Serviço de Apoio Permanente de Odemira, onde esteve duas horas, mas não recebeu a assistência médica apropriada porque a unidade não dispõe de médios para socorrer uma vítima politraumatizada e com lesões cranioencefálicas, como era o caso.
Depois disso, foi chamada uma viatura médica de emergência e reanimação do INEM, estacionada no hospital de Beja, que demorou uma hora a chegar ao local e outra para tentar estabilizar a vítima, explica a TSF.
Foi então decidido evacuar o ferido por helicóptero para o hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas, dada a gravidade das lesões, o helicóptero teve de voar a baixa altitude e a reduzida velocidade, tendo o indivíduo acabado por morrer.
Em declarações à rádio, Nelson Pereira, director dos serviços médicos do INEM, afirmou que as equipas envolvidas no socorro fizeram o que os meios disponíveis lhes permitiram.
Após averiguar o ocorrido, Nelson Pereira disse que a actuação dos seus profissionais, «em três momentos diferentes», decorreu «dentro da normalidade».
«Evidentemente que lamentamos sempre que estas situações ocorram», mas «se nos referirmos ao facto de que Odemira é, infelizmente, como algumas zonas do país, deficitária em termos de acessibilidades a cuidados de saúde diferenciados, em determinadas especialidades, é possível que situações destas aconteçam, referiu Nelson Pereira.
Nelson Pereira justificou que para o local foi enviada uma viatura sem apoio médico, porque «em Odemira não existem viaturas com apoio médico». Em todo o distrito de Beja, o maior do país, apenas existe uma viatura de emergência médica, que estava a 100 quilómetros do local.
No entanto, Nelson Pereira adiantou que esta situação pode mudar num futuro próximo, já que «está a ser equacionada, há algum tempo atrás, a possibilidade de ter outras unidades no distrito». «O sistema duplicou o número de unidades nos últimos três anos e vai continuar com certeza a alargar a sua actividade», explicou.
O ministro da Saúde, Correia de Campos, disse à TSF que está «interessado em conhecer» o sucedido e acrescentou que irá «necessariamente actuar procurando conhecer o que se passou» e perceber «se por ventura alguma coisa de errado funcionou»."
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