Aquilo que ontem eram uma certeza a curto prazo, hoje são projectos adiados.
Os projectos de criação de todos Centros Hospitalares estão adiados.
Adiados por CC.
Para melhor serem estudadas as implicações sociais (nos cidadãos e nos profissionais) que com a criação destes Centros irão ocorrer?
Para avaliação da capacidade instalada e da resposta actual que é dada em função da procura?
Para avaliação dos resultados em termos de qualidade da produtividade instalada?
Para que a discussão inter-institucional seja lançada?
Para envolver os profissionais, autarcas e associações locais no processo de mudança proposto?
Para incentivar a rentabilização dos serviços instalados por forma a que sendo integrados, o sejam já com uma rotina de produtividade consolidada?
Para que baseados na análise dos custos/ganhos de eficácia e eficiência, sejam tomadas as decisões?
Quer-me parecer que não.
CC estará à espera dos diplomas legais que os possam institucionalizar.
Estará à espera da institucionalização da ESAP (Empresa de Serviços Partilhados da Administração Pública) que também aguarda por diplomas legais ou dum reforço orçamental para o seu ministério, para saldar as dívidas dos EPE a integrar em Centros Hospitalares?
Estará à espera que a desmotivação e a insegurança, com a consequente diminuição de produtividade, se instale, para com mais razão poder concretizar o que pretende?
Para não correr o risco de me considerarem ingénuo, não quero pensar que tenha sido o SaudeSA o responsável por este adiar.
Mas com uma certeza convicta considero importante que se contribua, através deste meio de discussão, para um aclarar de conceitos sobre os riscos e benefícios, os ganhos e os custos, a proximidade e o afastamento, a qualidade e a quantidade da "centralização" ou "dispersão" dos serviços de saúde no ambito dum SNS.
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