Ano de 2006 poderá ser o primeiro a registar menos de mil mortos na estrada
Comemora-se hoje mais um “Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas
É de se ficar contente com esta notícia hoje publicada no PÚBLICO
Este ano (até dia 12 de Novembro), os acidentes de viação provocaram 708 mortos. Como a média de vítimas mortais por mês variou entre 60 e 88, é provável que o total anual não chegue às mil vítimas, o que será a primeira vez em Portugal desde que se produz estatística de sinistralidade (1975)
Vários factores foram apontados por Luís Escudeiro, da Associação Nacional de Segurança e Socorro Rodoviário como contributivos para esta redução:
A mediatização do tema da sinistralidade, as melhorias das estradas, o comportamento dos condutores, o fim da IP5 e não tanto a diminuição do numero de condutores…
Mas qual o papel que está a ter o INEM e as VMER na contribuição para a redução do número de mortos nas estradas?
Seria importante, que o INEM pudesse dar a conhecer dados relativos à mortalidade/morbilidade dos sinistrados por eles transportados aos serviços assistenciais já que se verifica pelos dados estatísticos do INEM ter sido a partir do ano de 2000 que este Instituto teve um maior incremento de equipamento, de actividade e formação.
Por certo que contribuíram também para a redução da mortalidade rodoviária e é neste campo que se vê de grande importância o seu reforço e implementação em todo o país.
Mas exige-se do INEM uma melhor articulação com o Serviço Nacional de Bombeiros (em termos de formação e de actuação), uma melhor coordenação interna, uma melhor definição de critérios e do local de actuação (em função dos meios disponíveis e da distância/tempo do local de socorro) e não menos importante, um melhor esclarecimento da população de “O que é e para que serve o INEM”. E agora ainda mais, quando se discute a "nova rede de Serviços de Urgência" nacional.
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2 comentários:
O que é para que serve o INEM está bem definido na nova lei do MS - D.L. 212/2006 de 27.10.
Só que não bastan definições...
Obrigada pela música.
É a prova de que em Português afinal também há belíssimas sonoridades e nos podemos bem entender...
Boa tarde.
( e mais definições virão com as novas Leis Orgânicas...)
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