“Se nada se fizer relativamente ao modelo actual, haverá, de forma grave e socialmente inaceitável, uma saúde melhor para os “ricos” e outra pior pobres”. Isabel Vaz
Volta e meia a engenheira Isabel Vaz, presidente da comissão executiva de ESS, sai a terreiro com a cassete da gestão privada. Longe da argúcia e capacidade de intervenção de José Mendes Ribeiro, outro paladino da gestão privada, Isabel Vaz gosta de debitar recortes do “pocket manager”, a deitar abaixo o actual modelo de saúde, "forma grave e socialmente inaceitável, capaz de contribuir, num futuro próximo, para “uma saúde melhor para os ricos e outra pior para os pobres”.
Será que o Hospital do coquepite é vocacionado para atender os pobrezinhos?
A presidente da ESS prossegue o ataque: "o actual modelo não promove a eficiência e a inovação de cuidados", "à beira do colapso financeiro" (Isto quando se conseguiu este ano cumprir o orçamento da saúde e estão em marcha medidas de reforma profundas para salvar o SNS da insolvência), ameaçando o "recurso a soluções radicais como ter de impedir o acesso aos tratamentos mais inovadores e eficazes" (se não for o Estado a garantir a universalidade e equidade do acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde, não será certamente a ESS a fazê-lo!)Enfim, a natural pressão do "pipeline" (quando CC está a conseguir demonstrar que o actual modelo de saúde tem pernas para andar), que, impacientemente, espera à porta do SNS que o Estado (CC) lhe distribua de mão beijada os melhores quinhões deste negócio de milhões. E quem espera, sempre alcança.
Xavier
em SaudeSA
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