quarta-feira, julho 02, 2008

aviso ao CHAA


"O sistema de saúde deve ser orientado para o cidadão, e não para os profissionais de saúde. Mas, a falta de atenção pelos profissionais, leva necessariamente à ineficiência, à baixa produção, à desmotivação e à inequidade. Se este tipo de distracção pelo essencial se mantiver, daqui a poucos anos não haverá recursos humanos para manter o serviço público de saúde.
Será que é isso que se pretende?"
Relatório de Primavera 2008

Parece ser isso o que pretende o CA do Centro Hospitalar do Alto Ave, quando, por repetidas vezes, se ouve o Presidente do seu CA dizer:

“Quem não estiver bem no Centro Hospitalar… que saia dele” .

Com este tipo de avisos e com a sua pratica de gestão, fundamentada numa reduzida ou nula preocupação com o cidadão, não daqui a poucos anos, mas já nos dias de hoje, tem e terá o CH muitas dificuldades em manter os seus actuais profissionais competentes e dedicados e de encontrar “guerrilheiros” que consigam equilibrar os já muitos amorfos que detém nos seus quadros.
Uns que assim se mostram por interesse pessoal, outros, porque realmente o são.

E quando os “amorfos” detêm a maioria… não há “empresa” que consiga sobreviver.

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3 comentários:

Anónimo disse...

Mas não é que "Amorfos" são, não em maioria, mas sim a quase totalidade. Pois não é que, mesmo quando lesados nos próprios bolsos, não só não se manifestam, como ainda por cima se sentem "OFENDIDOS" por tentativa de uso de liberdade de expressão por quem se manifesta ao sentir que os seus direitos foram abruptamente devassados.
O caminho de longas lutas de conquista de direitos dos trabalhadores, está ameaçado, bem como os fundamentos da Constituição da Républica Portuguesa. A liberdade de expressão foi abolida? Desculpem os "ofendidos", eu não sabia.

Anónimo disse...

Fico estupefacto! A que ponto chegou o nosso moribundo SNS?!

Anónimo disse...

Vou ser avaliada nos anos 2006 e 2007 por Ponderação Curricular ao abrigo do artº 45º, nº 4 e 43º da Lei 66-B/2007. A Acta de Ponderação Curricular e respectiva Valoração, prejudica-me por concurso realizado em 2005 (aplicado tardiamente por estes Serviços) e não me considera a experiência profissional anterior, nem a quantidade do serviço prestado nos anos em avaliação, Tão pouco as horas extraordinárias realizadas (e não retribuidas) para cumprimento de prazos nos serviços de que sou responsável, por substituições efectuadas na falta/ausencia de colegas.
Um dos itens da Acta e respectiva Valoração favorece quem tiver licenciatura apesar de irrelevante no acesso á carreira de Assistente Administrativo.
O gabinete de Formação dos serviços não facultou formação para estes profissionais, no entanto esse item é valorizado.
Discordo do equilibrio na ponderação dos elementos curriculares, prevista no nº 4 do artº 43 da Lei 66-B/2007.
Como esperar uma justa avaliação pela quantidade/qualidade dos serviços realmente efectuados?

Nas simulações realizadas ficam melhor classificados os funcionários com menos experiência, menos conhecimentos profissionais e menos responsabilidades já que entraram para o Quadro em 2003 (e que solicitam os meus serviços para resolver questões técnicas, informáticas,Migrantes, Sinus,BAS,Reembolsos, etc). Num dos C.S. a melhor avaliação foi atribuida a um funcionário parcialmente ausente (nesse periodo) por Atestado de um ano. Ao regressar ao serviço, meteu novamente Atestado
Cumprimentos,


(http://www.arscentro.min-saude.pt/Recursos_Humanos/Paginas/RecursosHumanos.aspx)