segunda-feira, janeiro 01, 2007

não há lugar a desistências


1º Post do ano 2007

Dia de repouso para retempero de energias gastas.

Perspectiva-se para 2007 um ano de “cinto apertado” não para todos os portugueses mas para uma grande, imensa maioria.


Foto de Alexandre Van de Sande - Ron Mueck - in bed

.
.
As medidas económicas apresentadas no Orçamento do Estado para 2007 o prognosticam.
Os aumentos dos preços já efectivos assim o comprovam: a alimentação, os transportes, a electricidade, a educação, a saúde…
O trabalho precário e os contratos a prazo aumentam para diminuir virtualmente a taxa de desemprego.
As empresas multinacionais encerram e levam consigo todo o investimento público nelas realizado.
O Governo escudando-se na reforma da administração pública (que é necessária) fá-la com a criação de novos Institutos, de novas comissões e gabinetes, de novas mega-empresas que ainda aguardam enquadramento legal e na aplicação de novos/antigos modelos empresariais para as empresas públicas.
Mas também actuando sobre os seus trabalhadores diminuindo os seus efectivos e contratando precariamente outros, diminuindo o seu poder de compra, a sua estabilidade e as suas condições de trabalho.

Exige-lhes produtividade para combater o desperdício mas esquece-se de os formar e de os motivar para isso.

Exige-lhes compreensão para o esforço que lhes é pedido mas retira-lhes as garantias que os motivam no dia a dia do trabalho.

Obriga-os a passarem por dificuldades mas esquecem-se de que os seus membros também por elas devem passar.

Mas tenho a esperança de que no ano de 2007 a Figura do Ano possa vir a ser a figura que um comentador do Saúde SA proporia para 2006:

"Todos quantos com grande dedicação e valia trabalham no SNS e não desistem"

e não podemos de facto desistir, já que:

(…) são as adversidades que nos fazem avançar e das adversidades, podemos retirar vantagens, a par da motivação e formação, que nos fazem dar saltos qualitativos!

Vamos ser:
pró activos;
organizados;

Sentirmo-nos motivados e motivar (não esquecer o efeito pigmaleão e o poder do elogio);
adaptáveis;
críticos;
saber avaliar e sermos avaliados.”
"naoseiquenome usar" em Saude SA
.
Assim conseguiremos....
.

1 comentário:

Anónimo disse...

Estão aí enunciadas todas as boas regras e práticas para uma gestão de recursos em liderança.
Perseverar no actual cenário é que é complicado.