Segundo o Infarmed, entre Outubro de 2005 e Setembro deste ano, a venda destes fármacos não sujeitos a receita médica, representou um valor de 1,7 milhões de euros, correspondentes a 399.599 embalagens vendidas.
Tendo em conta o preço dos vários medicamentos no mês em que a legislação permitiu a sua venda fora das farmácias, Agosto do ano passado, os dados do Infarmed demonstram que o ácido acetilsalicílico é aquele cujo preço mais subiu (113,7 no índice de preços, tendo em conta que a referência relativa a Agosto de 2005 é 100), nestes estabelecimentos, o mesmo ocorrendo com a marca Aspirina (índice 123,7).
O grupo de medicamentos que registou mais vendas fora das farmácias foi o dos analgésicos e antipiréticos (contra a febre), com 21,7% do total das unidades vendidas.
O paracetamol foi a substância activa mais vendida em termos e unidades (43.049 embalagens), enquanto a Nicotina foi a líder em vendas em valor (104.022 euros em preços de venda ao público).
O Infarmed indica ainda o Modelo Continente Hipermercados SA é «responsável por 39% do mercado e apresenta um índice de 95,3, o que significa que os seus preços são em média inferiores aos existentes antes» desta data.
De uma forma global, tendo em conta as vendas comunicadas até Setembro, é possível perceber o preço dos medicamentos sem receita desceu nos primeiros meses a seguir ao início da sua venda fora das farmácias, mas subiu para valores mais próximos dos iniciais em Maio e Julho, e voltou a registar uma ligeira descida em Agosto e Setembro.
É a política do medicamento sujeita à lei do mercado da oferta e da procura.
Aumenta-se o preço dos medicamentos para as enxaquecas quando os impostos aumentam.
O preço dos anti-eméticos nas alturas das festas populares.
Dos antihistamínicos quando o verão se aproxima.
Dos polivitamínicos quando a fruta fica mais cara.
Enfim... dos anti-depressivos quando se ouve CC em entrevista televisiva
E estamos a falar de Saúde.
A falar da mercantilização da Saúde.
Optimo.
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