Maria de Belém admitiu ao SOL que tem uma avença com o Espírito Santo para dar pareceres sobre estratégia na área da saúde, mas garante que tal é não incompatível com o cargo de deputada. «Apesar de não ter uma remuneração regular, decidi não ter exclusividade na Assembleia. Por isso posso trabalhar para outros sítios», referiu a ex-ministra.
São questões de princípio senhora Doutora.
Princípios de interesses, de renúncia a valores do SNS, de seguidismos da política de privatização e protecção dos privados, de alheamento dos problemas do SNS, de capitulação perante ele.
A coberto duma capa de “remuneração não regular”, dum pedido de abandono da “exclusividade” como deputada do PS na AR e de “poder trabalhar para outros sítios” espera que os portugueses a compreendam e a não critiquem.
Claro que vai ter uma pequena remuneração de longe a longe; claro que a exclusividade na AR até a obrigava a sacrifícios e também é claro que pode trabalhar noutros sítios...
Mas o que não é claro, é qual vai ser essa remuneração não regular (também não temos nada com isso);
O que não é claro que tenha feito algo (enquanto em exclusividade como deputada), pelo SNS de todos nós pois se o tivesse feito os "privados" não a recrutariam por nada já haver a fazer com rentabilidade neste sector;
O que não é claro é porque prefere o Grupo BES e não o trabalho de cidadania no SNS que muito precisaria dos seus conhecimentos no âmbito dos cuidados continuados (agora reconhecidos por este grupo privado).
Resta saber quais as contrapartidas exigidas (de ambas as partes) e que papel tem CC em todo este processo (não quero falar em promiscuidade, mas até me apetecia).
São questões de princípio senhora Doutora.
Princípios de interesses, de renúncia a valores do SNS, de seguidismos da política de privatização e protecção dos privados, de alheamento dos problemas do SNS, de capitulação perante ele.
A coberto duma capa de “remuneração não regular”, dum pedido de abandono da “exclusividade” como deputada do PS na AR e de “poder trabalhar para outros sítios” espera que os portugueses a compreendam e a não critiquem.
Claro que vai ter uma pequena remuneração de longe a longe; claro que a exclusividade na AR até a obrigava a sacrifícios e também é claro que pode trabalhar noutros sítios...
Mas o que não é claro, é qual vai ser essa remuneração não regular (também não temos nada com isso);
O que não é claro que tenha feito algo (enquanto em exclusividade como deputada), pelo SNS de todos nós pois se o tivesse feito os "privados" não a recrutariam por nada já haver a fazer com rentabilidade neste sector;
O que não é claro é porque prefere o Grupo BES e não o trabalho de cidadania no SNS que muito precisaria dos seus conhecimentos no âmbito dos cuidados continuados (agora reconhecidos por este grupo privado).
Resta saber quais as contrapartidas exigidas (de ambas as partes) e que papel tem CC em todo este processo (não quero falar em promiscuidade, mas até me apetecia).
4 comentários:
"A claridade apaga a claridade"
Antónios Ramos Rosa
Quem foi que disse que sabia haver interesses poderosos na saúde?
Menos uma deputada no desemprego...
Os desafios a que os nossos políticos têm que dar resposta são cada vez mais. Este, cada vez mais comum, de conseguir trabalhar para deus e para o diabo, sem contar os pecados de um ao outro, não está ao alcance de qualquer comum mortal.
Enviar um comentário