Hoje o pequeno Hospital duma cidade do interior do país onde trabalho foi contemplado com uma visita inesperada e relâmpago de 3 elementos do CA da ARS (dois Médicos e uma Enfermeira) acompanhados por Coordenador e Assessor da Sub-Região de Saúde local (ambos médicos).
Digo "inesperada" porque ninguém no Hospital sabia do agendamento da referida visita, apesar de ela ter sido avisada por correio electrónico com 2 a 3 dias úteis de antecedência. "Relâmpago" porque ela ocorreu entre as 12 e as 13:30 horas.
Não fosse o facto de temporariamente estar a assumir, por delegação, as funções de elemento do CA do meu Hospital, por certo não me teria apercebido de tal visita.
Mas, "noblesse oblige", tive que tomar parte nela.
Juntamente com a Sr.ª Enfermeira Directora lá fomos quais cicerones a indicar o local, as condições de trabalho e as dificuldades com que doentes e profissionais se debatem, das áreas de Consulta Externa, Serviço de Urgência e Internamento do Serviço de Medicina, já que eram estas áreas que a referida delegação tinha por objectivo conhecer.
Em jeito de aparte, estranho tal interesse específico nestes sectores, já que quando solicitados a visitarem também as outras áreas Hospitalares o desinteresse foi manifesto, escusando-se com a "pressa" na visita. Saliento que nos 19 meses de funções do CA desta ARS bem como da Sub-Região de Saúde local, foi a primeira vez que tiveram a gentileza de nos contemplar com a agradável visita à casa que também é deles, o que da mesma forma não deixa de ser estranho já que eu quando começo a habitar uma nova residência quero conhecer "todos os cantos da casa", mas enfim.
Bom, mas à medida que a visita progredia iam os referidos colegas, constatando as dificuldades por que o Hospital está a passar em termos de instalações, equipamento, quadro médico, movimento assistencial, etc., ao mesmo tempo que as guardavam no "disco duro" da memória, por certo muito pouco sobrecarregado de ficheiros colocado em pasta com o nome "conhecimento da realidade".
Terminada a visita aos locais pretendidos, na Sala do Conselho de Administração, esperava eu e a Srª. Enfermeira Directora que sentados à volta de uma mesa se pudesse "conversar" sobre a visita que tínhamos acabado de realizar, sobre os problemas que afligem o Hospital, as perspectivas relativas ao proposto encerramento do SU local ou à já decidida e secreta integração num Centro Hospitalar.
Mas fomos logo contemplados com um "tirem isso da ideia", já que o que os trazia lá era o conhecer as referidas áreas que visitaram e que a vinda a esta cidade do interior tinha por objectivo melhorar a interligação dos cuidados primários com os Hospitalares, no campo do Serviço de Urgência. O mesmo teria sido conversado com os responsáveis da Unidade de Saúde Familiar recentemente inaugurada e que depois do almoço num restaurante da cidade, com o mesmo objectivo, teriam que se deslocar a outro Centro de Saúde para acertar as agulhas para a "inauguração" duma segunda USF do concelho.
Foram embora da mesma maneira rápida com que chegaram.
Mas ainda houve tempo para dar a conhecer aos distintos membros da ARS a desmotivação pela ausência de apoio, de perspectivas e de diálogo, num tempo de mudança que se aproxima com a integração desta Unidade de Saúde no secreto Centro Hospitalar que vai ser criado dentro de pouco mais que um mês.
Fiquei entretanto a saber que a falta de diálogo sobre a criação deste centro Hospitalar se deveu por um lado a dificuldades que não quiseram revelar (alheias à vontade do CA da ARS) e por outro lado acharam por bem não o promover para não criar alarmismos e falsas expectativas. Uma vez mais, é muito estranho.
Pediram-nos para esperar por esse dia e logo depois saberiam os responsáveis, os serviços os profissionais que aqui trabalham e a população de ... (pequena cidade do interior), o que lhes ia acontecer… poderão ter, quem sabe, uma prendinha de Ano Novo no sapato, a qual este CA está profundamente empenhado em oferecer.
A prenda dum Novo Hospital em ... (pequena cidade do interior).
Que Hospital... depois eu contarei.
Digo "inesperada" porque ninguém no Hospital sabia do agendamento da referida visita, apesar de ela ter sido avisada por correio electrónico com 2 a 3 dias úteis de antecedência. "Relâmpago" porque ela ocorreu entre as 12 e as 13:30 horas.
Não fosse o facto de temporariamente estar a assumir, por delegação, as funções de elemento do CA do meu Hospital, por certo não me teria apercebido de tal visita.
Mas, "noblesse oblige", tive que tomar parte nela.
Juntamente com a Sr.ª Enfermeira Directora lá fomos quais cicerones a indicar o local, as condições de trabalho e as dificuldades com que doentes e profissionais se debatem, das áreas de Consulta Externa, Serviço de Urgência e Internamento do Serviço de Medicina, já que eram estas áreas que a referida delegação tinha por objectivo conhecer.
Em jeito de aparte, estranho tal interesse específico nestes sectores, já que quando solicitados a visitarem também as outras áreas Hospitalares o desinteresse foi manifesto, escusando-se com a "pressa" na visita. Saliento que nos 19 meses de funções do CA desta ARS bem como da Sub-Região de Saúde local, foi a primeira vez que tiveram a gentileza de nos contemplar com a agradável visita à casa que também é deles, o que da mesma forma não deixa de ser estranho já que eu quando começo a habitar uma nova residência quero conhecer "todos os cantos da casa", mas enfim.
Bom, mas à medida que a visita progredia iam os referidos colegas, constatando as dificuldades por que o Hospital está a passar em termos de instalações, equipamento, quadro médico, movimento assistencial, etc., ao mesmo tempo que as guardavam no "disco duro" da memória, por certo muito pouco sobrecarregado de ficheiros colocado em pasta com o nome "conhecimento da realidade".
Terminada a visita aos locais pretendidos, na Sala do Conselho de Administração, esperava eu e a Srª. Enfermeira Directora que sentados à volta de uma mesa se pudesse "conversar" sobre a visita que tínhamos acabado de realizar, sobre os problemas que afligem o Hospital, as perspectivas relativas ao proposto encerramento do SU local ou à já decidida e secreta integração num Centro Hospitalar.
Mas fomos logo contemplados com um "tirem isso da ideia", já que o que os trazia lá era o conhecer as referidas áreas que visitaram e que a vinda a esta cidade do interior tinha por objectivo melhorar a interligação dos cuidados primários com os Hospitalares, no campo do Serviço de Urgência. O mesmo teria sido conversado com os responsáveis da Unidade de Saúde Familiar recentemente inaugurada e que depois do almoço num restaurante da cidade, com o mesmo objectivo, teriam que se deslocar a outro Centro de Saúde para acertar as agulhas para a "inauguração" duma segunda USF do concelho.
Foram embora da mesma maneira rápida com que chegaram.
Mas ainda houve tempo para dar a conhecer aos distintos membros da ARS a desmotivação pela ausência de apoio, de perspectivas e de diálogo, num tempo de mudança que se aproxima com a integração desta Unidade de Saúde no secreto Centro Hospitalar que vai ser criado dentro de pouco mais que um mês.
Fiquei entretanto a saber que a falta de diálogo sobre a criação deste centro Hospitalar se deveu por um lado a dificuldades que não quiseram revelar (alheias à vontade do CA da ARS) e por outro lado acharam por bem não o promover para não criar alarmismos e falsas expectativas. Uma vez mais, é muito estranho.
Pediram-nos para esperar por esse dia e logo depois saberiam os responsáveis, os serviços os profissionais que aqui trabalham e a população de ... (pequena cidade do interior), o que lhes ia acontecer… poderão ter, quem sabe, uma prendinha de Ano Novo no sapato, a qual este CA está profundamente empenhado em oferecer.
A prenda dum Novo Hospital em ... (pequena cidade do interior).
Que Hospital... depois eu contarei.
6 comentários:
Desculpe a expressão mas, "GRANDES FILHOS DA MÃE".
Em tempos fomos que quase "obrigados" a descobrir que o pai natal naõ existia e agora passados tantos anos querem-nos fazer querer k talvez este ano ele volte e "ponha"(cidadãos de Fafe)no sapatinho um novo hospital??? Só se esta foi mais uma ideia relâmpago, como foi o caso da visita. Talvez as mudanças climáticas lhes esteja a fazer algum efeito.
Relativamente a: "acompanhados por Coordenador e Assessor da Sub-Região de Saúde local (ambos médicos).", gostava de saber quem se fez passar por acessor e quem pactuou com isso. NÃO EXISTE ESSA FIGURA na SRS de Braga!!!!
O almoço, foi pago por nós todos, a eles todos, via SRS de Braga num restaurante em Guimarães, ali pela Cruz D'Argola, que tem muitas fotos ne gente importante nas paredes, serve mal e cobra pior.
CRISE É MESMO CRISE!
Em tempo.
O meu comentário relativamente à ida de tão ilustre gente a essa cidadezinha do interior esta aqui: http://tabemexisto.blogspot.com/2006/11/areia-prs-olhos.html
Pois é "jocapoga", das duas três: ou o assessor era da ARS e não da SRS, ou o Assessor era o Director de Administração Geral, que correntemente se entende prestar "assessoria" ao Coordenador...
:)preciosismos... desculpe J.F
Dessa gente nunca vem bom vento...
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