Bombeiros aprendem a ser parteiros em terra onde fechou a maternidade Jornal de Notícias
Sempre tive pelos Bombeiros portugueses uma consideração e respeito pelo trabalho que desenvolvem, particularmente os Voluntários.
Nos incêndios ou nas inundações, na prevenção e na segurança, na ajuda e no transporte de doentes, no socorro às vítimas de acidentes ou na remoção dos restos de lata batida, na doença e na morte, na tempestade e na bonança, “onde o ser humano tiver a sua vida em risco”.
Pela dedicação e altruísmo, pela coragem, pela disponibilidade e pelo comportamento emocional que revelam, na sua grande maioria, perante as situações de emergência.
Deixaram há já alguns anos de serem considerados como elementos a quem não se poderia “exigir” mais pelo facto de serem considerados voluntários (a sua grande maioria).
Mas a evolução da sociedade obriga a uma alteração desta exigência não só em termos organizacionais, de formação e de equipamento. E neste campo tiveram e continuam a ter a sua cota parte de importância as populações e associações/empresas locais ou regionais, as Autarquias, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e o INEN também entre outros.
Sou apologista do princípio do direito à cultura e ao conhecimento em todas as áreas.
A da saúde é uma delas. Ter os conhecimentos necessários para saber como e quando actuar perante uma qualquer situação, dá a todos, necessitados ou não, uma melhor segurança.
Louva-se neste particular a acção, que lhes é exigida, levada a cabo pelo INEM para que os intervenientes possuam as "competências necessárias à correcta abordagem de uma vítima em paragem cárdio-respiratória e um conjunto de técnicas básicas de emergência".
Sempre tive pelos Bombeiros portugueses uma consideração e respeito pelo trabalho que desenvolvem, particularmente os Voluntários.
Nos incêndios ou nas inundações, na prevenção e na segurança, na ajuda e no transporte de doentes, no socorro às vítimas de acidentes ou na remoção dos restos de lata batida, na doença e na morte, na tempestade e na bonança, “onde o ser humano tiver a sua vida em risco”.
Pela dedicação e altruísmo, pela coragem, pela disponibilidade e pelo comportamento emocional que revelam, na sua grande maioria, perante as situações de emergência.
Deixaram há já alguns anos de serem considerados como elementos a quem não se poderia “exigir” mais pelo facto de serem considerados voluntários (a sua grande maioria).
Mas a evolução da sociedade obriga a uma alteração desta exigência não só em termos organizacionais, de formação e de equipamento. E neste campo tiveram e continuam a ter a sua cota parte de importância as populações e associações/empresas locais ou regionais, as Autarquias, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e o INEN também entre outros.
Sou apologista do princípio do direito à cultura e ao conhecimento em todas as áreas.
A da saúde é uma delas. Ter os conhecimentos necessários para saber como e quando actuar perante uma qualquer situação, dá a todos, necessitados ou não, uma melhor segurança.
Louva-se neste particular a acção, que lhes é exigida, levada a cabo pelo INEM para que os intervenientes possuam as "competências necessárias à correcta abordagem de uma vítima em paragem cárdio-respiratória e um conjunto de técnicas básicas de emergência".
E este caso dos partos é uma emergência… E que emergência, já que poderão estar em causa a vida de pelo menos dois seres.
Para que não aconteçam casos como o de Valongo que podia ter um final infeliz, esta preparação é uma exigência social; "bombeiros e os tripulantes de ambulâncias estão a preparar-se melhor para ajudar a salvar vidas. Uma aprendizagem que inclui, obviamente, a eventualidade de socorrer uma mulher prestes a dar à luz, antes de conseguir percorrer, em muitos casos, cerca de duas horas, até à maternidade mais próxima".
Não quero aqui falar sobre o encerramento de Maternidades ou Serviços de Urgência, sobre a "menor experiência" atribuída aos profissionais da saúde por terem "pouca quantidade de casos para tratar".
Só espero que situações de "emergência obstétrica" como a de Valongo, de há poucos dias, não se multipliquem por este país, e venha a necessitar de apoios (que volto a reputar de importantes) por parte de "bombeiros voluntários" bem formados para os prestarem.
Preferiria que os conhecimentos adquiridos pelos nossos bombeiros não venham a ser necessários colocar à prova.
Mesmo com o "treino" adquirido pelos "poucos casos" que já tenham tido necessidade de socorrer.
Já agora, para os interessados:
Proposta de Tese de doutoramento:
“O futuro sistema de saúde sem médicos – metodologia experimental”
E porque os médicos não são os únicos intervenientes num sistema de saúde, não se esqueçam dos outros profissionais que actualmente nele estão envolvidos...
PS. Hoje, por este e outros motivos, não me apetece mudar a música de ontem...
2 comentários:
"E este caso dos partos é uma emergência… E que emergência, já que poderão estar em causa a vida de pelo menos dois seres"
A vida é um mistério de per si.
Da vida "acontecida" à vida vivida.
Pudessemos, nós seres finitos, mortais, limitados, dar-lhe sempre todas as condições de sucesso...
Tais hipóteses de sucesso competem, no entanto, sem dívida e recurso a qualquer coisa etéria, aos que para com a "vida" têm responsabilidade directa ou mera interferência indirecta na vida dos outros. Adquirir competências pode ser uma boa ferramenta.
Exercer competências atribuídas é fundamental, exigível e exigido.
Sinergias precisam-se num mundo em mudança.
(Hoje, por aqui não se ouve a música. Mas para quem a retém ainda na memória, projecta-a mesmo "imaterializada". A não ser na dita (memória) onde permanece bem audível))
Vim tarde. Também não ouço a musica. Adoro Peter Gabriel. Bem-hajam os bombeiros.
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