quinta-feira, novembro 09, 2006

greve nacional inferiorizada ...

CC desesperado depois de ter anunciado
esta medida
(por erro da tipografia, onde se lê "S.N.C.F." deverá ler-se "S.N.S.")



"Hospitais vão marcar consultas consoante a gravidade dos casos" é este o título da notícia ontem publicada no DN ver aqui

Até que enfim se ouve algo de positivo desta equipa do Ministério da Saúde.
Sem nenhum saudosismo, posso dizer que esta metodologia que agora se pretende aplicar é o que antigamente, e não há muitos anos atrás, se aplicava.
Quem melhor que os médicos hospitalares pode avaliar a prioridade clínica ( e digo “clínica” e não da “cunha”) para em tempo útil poder ser agendada uma consulta e gerir, em função dessas prioridades e do número de pedidos, a mesma consulta?
Mas para isso são necessários vários pressupostos.
Uma correcta identificação do doente, uma sucinta e legível história clínica da doença e antecedentes e uma documentação com MCD protocolados por especialidades.

Força CC apoiado…

Se calhar com esta medida, ainda vai fazer com que os funcionários públicos condescendam e deixem de aderir à greve nacional marcada para hoje…

2 comentários:

edelweiss disse...

Os 5% de adesão à greve do Governo e abismalmente diferente dos 80%de adesão dos sindicatos. Os números, por vezes, não falam por si.
Ficam os meus números (estes bem reais):
No meu serviço a adesão a greve foi quase total na parte de enfermagem e secretariado e nula na parte médica.

naoseiquenome usar disse...

Viva!
Só para lhe dizer que esse cartoon está o máximo! Muito bem apanhado, sim senhora!
Quanto aos n.ºs da greve, não se pode antecipar nada. Nem os sindicatos nem o Governo os pode apresenatar. Por razões simples. Quem faz greve não tem de avisar que a faz, e muito boa gente que possa ter faltado hoje, pode a posteriori apresentar os mais diversos motivos para o efeito.
Quanto à proposta de CC, pois... já se fazia... se o que se fazia agora puder ser melhorado e monitorizado, tanto melhor!
Cumprimentos.