sexta-feira, maio 30, 2008

quarta-feira, maio 28, 2008

propaganda mentirosa...




Notícias, levam-nas o vento.


Mas um esclarecimento impõe-se aos leitores do jornal Público já que, em pouco mais de meia dúzia de linhas de notícia, muitas mentiras são ditas.
Defeito do jornalista ou premeditação do informador?

Nada, do que foi inaugurado em Fafe, no dia 26 deste mês pelo Sr.Secretário de Estado da Saúde, veio alterar em termos de diversidade a capacidade assistencial desta Unidade de Fafe do Centro Hospitalar, no âmbito dos meios complementares de diagnóstico prestados pelos Serviços de Imagiologia e de Patologia Clínica.

Serviços que desde sempre existiram nesta Unidade.

E porque nada a mais, nem de diferente, se oferece aos doentes que destes exames necessitam, não se irá assim “poupar à população local algumas viagens para Guimarães”, porque, como até agora tem sucedido, a Guimarães os doentes continuarão a ter necessidade de se deslocar para a realização dos exames necessários, que não os de radiologia e ecografia convencionais que sempre em Fafe se fizeram.

E se com a radiologia é assim, com a fusão dos Serviços de Patologia Clínica de ambas as Unidades, para além de ter aumentado o tempo de espera para o fornecimento dos resultados analíticos de alguns exames complementares, assim também (ao contrário do que o jornalista afirma), o doente este sim, passou a ter que se deslocar, por meios próprios, a um qualquer posto de colheita dum qualquer laboratório privado (bem distante da cidade de Guimarães) para a realização de exames analíticos, quando antes tal não sucedia, já que competia ao Hospital de S.José de Fafe a colheita e o envio dessas amostras para esses mesmos laboratórios do exterior, para ulterior tratamento e análise das mesmas.


Mas como o nome de “Serviço de Urgência Básico” (SUB) oficialmente, com estas inaugurações, parece ter sido dado ao Serviço de Urgência de Fafe, que não se esqueça a ARS do Norte de fazer sentir ao CA do CHAA da necessidade de manter aberto 24 horas o laboratório de patologia clínica (que ainda permanece a funcionar só até às 00:00 ou 01:00 horas) porque assim, “completo”, não poderá ser considerado este SUB… e a “necessidade de transferir" doentes (que utentes são considerados) “para o centro hospitalar sedeado em Guimarães” não será uma realidade, como parece ser assim o desejo de quem estas informações ao Sr.jornalista terá dado.


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segunda-feira, maio 26, 2008

melhoramentos em Fafe?



O anunciado, aconteceu. link

Altos dignitários do Estado e da Autarquia (Secretário de Estado da Saúde e Presidente da Câmara de Fafe) a que não faltaram também dignos dirigentes da ARS do Norte (Presidente e Vice-Presidente) marcaram presença em Fafe para Inaugurar, com “pompa e circunstância” , as obras de beneficiação de dois serviços (Patologia Clínica e Imagiologia) que provas já tinham dado, ao longo dos anos da sua existência, de bem servir o Hospital de S.José de Fafe e a sua população, agora Unidade do Centro Hospitalar do Alto Ave.

E era tanta gente que acompanhava esta comitiva “inauguracional “ que até dava a entender que a Unidade de Guimarães estaria em serviços mínimos, tantos eram os funcionários desta Unidade que a Fafe se deslocaram para em tal “festa” estarem presentes.

Para todos os forasteiros, os mais distraídos ou menos informados e para os que nunca ao Hospital de Fafe se deslocaram ou até à data desconheciam o que em termos assistenciais é a actividade deste Hospital, até passou bem a ideia de que a partir de hoje tudo irá ser bem diferente.
Diferente, para melhor, ficaram assim convencidos.

Assim de Fafe terão saído.
Não por terem ouvido do Sr.Director Clínico, mais do que do Sr.Presidente do CA, falar sobre o realizado no passado e sobre o que os vários serviços clínicos da Unidade têm realizado e se propõem vir a realizar, enquadrados que foram no CHAA desde 1 de Março de 2007, porque nada o Sr. Director Clínico disse.

Mas da mesma forma como entrou, terá saído o Sr.Presidente da Câmara de Fafe, quando do Sr.Secretário de Estado da Saúde terá ouvido declarações sobre o empenho que o MS continua a ter na construção dum novo Hospital em Fafe.

Terrenos já existem (valha-nos o Sr.Presidente da Câmara).
O plano funcional é de fácil e rápida elaboração (mostrem assim interesse o CA do CHAA e a ARS do Norte).
O financiamento? Esse é outro problema, difícil sim. Mas tudo se resolve…

Mas que se ficasse a saber que a política de Correia de Campos contra os pequenos Hospitais como é o de Fafe, é para manter. Condenados estão estes, quando se tentam equiparar aos grandes Hospitais como é o de Guimarães.

E que ninguém ouse contrapor (comparativamente com os serviços homólogos das duas Unidades) os índices de produtividade e de a rentabilidade assistencial em termos de gastos por doente tratado (avaliado o índice de Case Mix), a inexistência de listas de espera em cirurgia geral e ortopedia e de tempos de espera para uma primeira consulta de especialidade para a população abrangida, nem tão pouco os padrões de qualidade em termos de taxas de reinternamento, demora média, taxas de ocupação, infecções, relação profissional/doente e de humanização praticados, para não falar do grau de satisfação dos doentes (este de difícil quantificação).

É que tudo isto não faz qualquer inveja a nenhum Administrador Hospitalar, Presidente ou Vice-Presidente da ARS ou Secretário de Estado da Saúde...
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Isto não interessa.
O que interessa é que o CHAA é o Hospital de Guimarães.

Tudo o mais é provincianismo, projectos caducos, inoperantes, condenados ao insucesso…
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domingo, maio 25, 2008

"a better way" para o SNS?


Na defesa de Manuela Ferreira Leite link, retirei do Boticário esta opinião que bem gostaria (do mal o menos) que fosse a opinião de quem se propõe liderar uma importante força partidária e quem sabe (se os portugueses assim o entenderem), poder vir a ser Primeiro Ministro...
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Pobre SNS para pobres

Não vi o debate da TVI em que Manuela Ferreira Leite terá defendido o fim do Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal e gratuito e pelo que li depois,
aqui por exemplo, não terá sido exactamente isso que ela afirmou.

Seja como for, embora sendo apoiante de Manuela Ferreira Leite, eu defendo um SNS financiado pelos impostos de todos os portugueses e ao serviço de todos os portugueses e acredito - com as políticas adequadas, com o estímulo da concorrência entre os prestadores - que é possível o seu financiamento sustentado num país como Portugal.

Defendo um SNS universal e gratuito porque um SNS apenas para os mais desfavorecidos, um SNS para pobres, será sempre um sistema de saúde fraco, um SNS pobre e porque a igualdade de acesso a cuidados de saúde de qualidade deve ser uma das, poucas, funções essenciais do Estado.
Claro que «a política da saúde vai ter muito dificuldade em ser financiada da forma como é» e que tal como está o «SNS gratuito ou tendencialmente gratuito para todos é um aspecto que provavelmente vai ter que ser revisto» porque «
é pesado, pouco ágil, desarticulado, gastador e relutante em acolher a inovação, presa fácil de interesses particulares». E é claro que - sobretudo durante o tempo em que Correia de Campos, o coveiro do SNS, governou - «aqueles que têm muitos recursos não usam esse mau serviço, pagam impostos para manter esse serviço e simultaneamente tornam a pagar o serviço porque vão aos serviços privado», abrindo espaço para que grandes - apenas grandes! - investimentos privados na saúde surjam como cogumelos e que os seguros de saúde sejam a regra e não a excepção.

Portanto, não adianta assobiar para o lado e fingir que tudo vai bem no reino da Dinamarca - porque todos sabemos muito bem que não vai! Há que fazer mudanças profundas, há que ter coragem e determinação para as fazer, mas não podemos simplesmente desistir e aceitar o fim do SNS como solução ideal para os problemas do SNS.
MSP

que SNS?


É isto que eles também querem?
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Há que defender “aqueles que têm muitos recursos e não usam esse mau serviço (o Serviço Nacional de Saúde), que pagam impostos para manter esse serviço e simultaneamente tornam a pagar o serviço porque vão aos serviços privados” Manuela Ferreira Leite



... para tal, “bastará desligar da máquina o moribundo SNS, desviando-lhe os recursos humanos e deixando-o entregue a uma dúzia de utopistas dispostos a tratar indigentes” João Paulo Guerra.
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sexta-feira, maio 23, 2008

regresso às origens?

ALTO COMISSARIADO PARA A SAÚDE


O fantasma ou o saudosismo de Correia de Campos?
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23 de Maio de 2008:

P: O País tem assistido, nos últimos tempos, ao encerramento de maternidades, requalificação das urgências... Têm os portugueses razão, quando dizem que a Saúde se está a afastar dos utentes?

R: Essas alterações têm como objectivo melhorar a qualidade dos serviços prestados, o que nem sempre significa proximidade de cuidados a nível hospitalar. O que deve estar próximo de toda a população são os cuidados de saúde primários.
Maria do Céu Machado
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quinta-feira, maio 22, 2008

inauguração com pompa e...


Notícia do Portal do CENTRO HOSPITALAR DO ALTO AVE ao qual se chega (decorrido mais de um ano após a sua constituição) através deste endereço: http://www.hguimaraes.min-saude.pt/


"Secretário de Estado da Saúde visita Unidade de Fafe

26 Maio próximo, pelas 10h00

O Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Pizarro, visitará a Unidade de Fafe do CHAA, no próximo dia 26 Maio pelas 10h00, para inaugurar as novas instalações de Imagiologia e do Laboratório de Análises Clínicas que reforçam o apoio ao Serviço de Urgência.
Ambos os Serviços foram alvo de obras que melhoraram significativamente a sua qualidade. Estas são duas unidades que apoiam de forma intensa o Serviço de Urgência daquela Unidade do Centro Hospitalar.
Como tal, prevê-se uma melhoria no tipo de atendimento aos doentes. Do projecto de remodelação constam obras e equipamentos que no total terão um investimento na ordem dos 800.000 Euros. O projecto estará totalmente implementado até meados de 2009."


O que o redactor desta notícia (do portal do CHAA e não do Hospital de Guimarães) deveria ter dito, por forma a que todos (assim como o recém-chegado Secretário de Estado da Saúde, Dr.Manuel Pizarro) sejam bem e completamente informados, é que o investimento que agora se vê concretizado e pronto para ser inaugurado com pompa e circunstância, resulta dum financiamento obtido pela candidatura ao Programa Operacional - Saúde XXI, apresentada, pelo então Hospital de S.José de Fafe, no ano de 2005, a qual foi reconhecida e aceite ainda muito antes da constituição do Centro Hospitalar.

Ao contrário do que é dado a entender (porque se oculta), esta “melhoria no tipo de atendimento aos doentes” (não só dos que ao SU recorrem mas também das centenas que anualmente são internados no Hospital) não foi alcançada com a integração do Hospital de S.José de Fafe no CHAA.

Foi-o, pela necessidade e pelo reconhecimento do trabalho que estava a ser desenvolvido pelos profissionais do Hospital de S.José de Fafe, ao longo de quase 20 anos ao serviço das populações de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto.

Foi-o pela dedicação e empenho que muitos tiveram pelo Hospital que viram nascer.

Foi-o pelo sentir, que os órgãos directivos e consultivos do Hospital de Fafe tinham, da necessidade duma contínua melhoria da actividade assistencial alicerçada no fomento duma valorização profissional indutora de motivação e dedicação à instituição.

Foi-o porque o Hospital de S.José de Fafe, MERECEU!!

Continue o CHAA a merecer tudo o que desde 1989 a pequena mas produtiva agora Unidade de Fafe, deu e tem ainda muito para dar.

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quarta-feira, maio 21, 2008

teoria e prática



A teoria:

"É importante que possamos desenvolver os serviços do Serviço Nacional de Saúde para que eles possam reter os seus profissionais"
"Não temos nada contra o privado, temos é que desenvolver o público para que ele possa ser forte e competir com o privado"
Ana Jorge
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A prática:

"As críticas não me surpreenderam, tenho sensibilidade para elas e procuro encontrar respostas, mas a verdade é que não se pode responder de um dia para o outro." Ana Jorge

3 meses e meio (em quase meia legislatura) ainda, de facto, não se pode considerar muito tempo…

Continuemos à espera...
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segunda-feira, maio 19, 2008

verde


Verde
Depois de ter pago a correspondente taxa moderadora, foi assim que o PM foi triado no Serviço de Urgência Polivalente do Hospital de Santo António.
Não terá sido aconselhado a recorrer ao seu Médico de Família, porque se encontrava muito distante da USF onde está inscrito, mas terá esperado cerca de 6 horas para ser atendido por um médico indiferenciado que perante um síndrome gripal o medicou com um antibiótico (?).
Terá chegado, mesmo assim, bem a horas de participar num encontro partidário em Braga. em perfeita forma física, não fosse o antibiótico que lhe foi prescrito.
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sábado, maio 17, 2008

os aplausos de Pedro Nunes





“Portugal tem capacidade instalada para resolver o problema (oftalmologia), sem necessidade de recurso a países terceiros, desde que os serviços portugueses sejam devidamente financiados e organizados". Pedro Nunes

Se “Portugal tem capacidade instalada para resolver o problema” e se os serviços do SNS existem e são financiados para produzirem, porque não aponta Pedro Nunes o dedo para a necessidade da organização desses mesmos serviços públicos (SNS) por forma a produzirem, em tempo laboral normal, um “mínimo exigível” comparável com o que é produzido, pelos mesmos profissionais médicos, quando em serviços de saúde privados?

Porque fala Pedro Nunes no “financiamento devido” dos serviços portugueses e aplaude este programa que financia remuneratoriamente só alguns, quando muitos outros profissionais, não só médicos oftalmologistas mas também outros colegas também médicos, técnicos, enfermeiros, auxiliares, administrativos e até gestores, que de forma mais ou menos directa, mais ou menos indirecta, dão o seu contributo para que o doente, neste caso denominado de “cirúrgico”, seja tratado?

Porque aplaude Pedro Nunes, uma medida que penaliza os profissionais que cumprem no SNS o “mínimo exigido” e que protege e premeia quem, no mesmo SNS, “nada faz”, ou antes, tudo faz para perpetuar as listas de espera?

Porque Pedro Nunes bem sabe (e eu também) e publicamente o afirma, que medidas como esta (ditas de excepção, mas que tendem a perpetuar-se – ver PPA, PERLE, PECLEC e Produção Adicional-SIGIC), não vão resolver o problema.
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Pois claro.
O pugnar pelo reforço do SNS e pela dignificação das Carreiras Médicas, fica para outro Bastonário.
Para Pedro Nunes não!
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sexta-feira, maio 16, 2008

contradições




… e a ARS do Norte pensa no encerramento/fusão de serviços cirúrgicos que não são detentores de lista de espera… (Cirurgia e Ortopedia da Unidade de Fafe do CHAA) link link
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segunda-feira, maio 12, 2008

12 de maio de 1820

Florence Nightingale, 1820 - 1910

"Compreendeu qual poderia ser o objectivo da sua vida. Ela acompanhava a mãe nas visitas aos aldeões doentes que serviam nas grandes propriedades da família. A penúria dos remédios, a falta de recursos para o tratamento e a impossibilidade de hospitais e meios de assistência aos pobres impressionava-a.
(...)

Ela considerava a estatística essencial para entender qualquer problema social e procurou introduzir o estudo da estatística na educação superior.Florence Nightìngale utilizava a análise dos dados e os gráficos como uma porta para o bom entendimento; fazia resumos numéricos e calculava taxas de mortalidade detalhadas.
Para ela, os dados não eram impessoais e abstractos, porque mostravam-lhe, e ajudavam-na a mostrar aos outros, como salvar vidas."link


a simbiose que se exige!

Hipócrates, 460 - 377 ac
"O que resta das suas obras testemunha a rejeição da superstição e das práticas mágicas da "saúde" primitiva, direcionando os conhecimentos em saúde no caminho científico. Hipócrates fundamentou a sua prática (e a sua forma de compreender o organismo humano, incluindo a personalidade) na teoria dos quatro humores corporais (sangue, fleugma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra) que, consoante as quantidades relativas presentes no corpo, levariam a estados de equilíbrio (eucrasia) ou de doença e dor (discrasia)." Wikipédia



sexta-feira, maio 09, 2008

a eficiência da democracia portuguesa


A Assembleia da República analisou ontem – 8 de Maio de 2008 – uma petição ali entregue em Janeiro de 2007, assinada por milhares de cidadãos fafenses, através da qual manifestaram a sua discordância com o proposto encerramento do Serviço de Urgência do Hospital de Fafe.

Claro que deste agendamento nada pôde ser retirado, já que 15 meses decorridos, com eles a oportunidade se passou e
porque efectivamente, também nada mudou:
O encerramento do Serviço de Urgência não veio a acontecer, nem tão pouco a proposta alternativa dum SUB se veio a concretizar.

Tudo como dantes continua.
Como dantes, não… Pior!!!

Pior, porque as ameaças que agora pairam sob a forma de intenções por parte da ARS do Norte, em desvirtuar o que foi e ainda é o Hospital de S.José de Fafe (hoje Unidade do Centro Hospitalar do Alto Ave), a consumarem-se, irão conduzir a uma perca bem mais penosa para as populações de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, do que a decorrente da "aparente esquecida" e “isolada vontade” de encerrar o Serviço de Urgência, por parte da mesma ARS do Norte.

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para o fim de semana

Alguém me aconselhou isto:

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quinta-feira, maio 08, 2008

a explicação...


Afinal os privilegiados não eram aqueles lá para o lado da Luz, nem o Ministro das Finanças tem a ver, o que quer que seja, com o assunto… link


"O que a senhora ministra [da Saúde] quis dizer é que seria escandaloso que também os serviços públicos não aderissem a essa convenção com a ADSE" José Sócrates
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quarta-feira, maio 07, 2008

as asas de Ana Jorge


Critério do número de partos não pode ser único para encerrar.link

Os hospitais públicos vão passar a poder concorrer às convenções para fornecer exames e análises ao Serviço Nacional de Saúde link

A ministra da Saúde anunciou, esta quarta-feira, que Constantino Sakellarides irá presidir ao conselho consultivo da missão dos cuidados primários. link

Ana Jorge surpreendeu a comissão de saúde ao admitir a sua discordância do ministro das Finanças que autorizou a ADSE a comprar serviços de saúde a um hospital privado (Hospital da Luz), em detrimento dos hospitais públicos. «Discordo», referiu a ministra. «É uma questão que devem colocar ao senhor ministro das Finanças que tomou essa decisão» link

Concordo, desde que às opiniões formuladas ou às medidas propostas pela Ministra da Saúde não apareçam “outros ministros” que lhes cortem as “asas” de que elas precisam para “voar”...
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terça-feira, maio 06, 2008

delapidação do SNS


Gostava de ter escrito isto... .

"o que se tem vindo a passar nalguns hospitais-empresa é que, em vez de manterem os bons profissionais, os mais experientes e sabedores, estimulando-os a fazer mais e melhor trabalho, parece antes fazerem um esforço (voluntário ou por inépcia) para os afastar, para os empurrar para fora do hospital, para a actividade privada, seja por reforma antecipada ou licença sem vencimento, seja simplesmente por desmotivação e desinteresse em relação a uma administração hospitalar que se mostra incapaz. Quando médicos muito diferenciados, líderes de opinião, que durante várias dezenas de anos trabalharam com afinco na instituição e contribuíram para a sua qualidade clínica, se vão embora dela muito antes do tempo, algo está mal. E será de inquirir o conselho de administração sobre o que se passou, e saber o quanto é ele próprio responsável por essas saídas - eis um factor de avaliação da sua actividade."
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... porque o que o Dr. Carlos Costa Almeida neste artigo descreve (a exemplo do que se passa numa grande maioria dos nossos Hospitais, agora quase todos EPE), é o retrato do que se passa no Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA).
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E no CHAA, já não só o sector médico, com estas políticas está a ser penalizado.
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Também com elas, os melhores entre os melhores enfermeiros vão respondendo a ofertas exteriores ao SNS com as quais, a motivação e a valorização profissional e económica aparentemente se mostram mais atrativas.
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Até quando?

Até que a Saúde deixe de ser considerado um "bem social" e passe preferencialmente a ser considerada um negócio verdadeiramente empresarial, que na procura dum lucro fácil irá submeter os "prestadores" (assalariados) e os "clientes" (doentes assim considerados) às leis do mercado, da oferta e da procura.
Nesta altura, a maioria destes, em particular os doentes, estarão a perder, enquanto que alguns (poucos) estarão, à custa deles, a enriquecer...
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domingo, maio 04, 2008

doença dos decisores políticos




Síndrome de Hubris e David Owen

“Hubris é uma expressão usada pelos gregos que define desinteresse pelos outros, excesso de confiança e orgulho desmedido.”
link

Já me tinha apercebido da existência destes “sintomas” em alguns dos nossos políticos.
… e como o Dr. David Owen aconselha, “há que manter uma vigilância constante” já que, segundo este neurologista britânico, estamos perante uma doença que ainda não tem cura.

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sábado, maio 03, 2008

carreiras médicas


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Se «pouco importa que o médico seja especialista ou chefe de serviço» link, então, porque não comprar Hospitais em supermercados? link

sexta-feira, maio 02, 2008

parabéns Rui !


Ao colega da Escola Primária, do Liceu e da Faculdade e ao Neurocirurgião link
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QUE NÃO DESISTE
QUE INSISTE
E QUE RESISTE...
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PARABÉNS!!!

quinta-feira, maio 01, 2008

1º de Maio

Chicago, 1 de Maio de 1886


Portugal, 25 de Abril de2008

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