quinta-feira, fevereiro 28, 2008

puxão de orelhas








Alto lá! Senhor Dr.Menezes
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Veja lá o que anda para aí a dizer.
Então onde está a tão apregoada “liberdade de escolha” que diz defender?

Veja que os míseros 1200€ mensais que ganho como oftalmologista num Hospital Público, mal chegam para alimentar a minha família, quanto mais para pagar uma consulta e comprar uns óculos prescritos por um oftalmologista privado?
É que com essa sua ideia “esquerdista” e “demagógica”, por razões financeiras, todos iríamos abandonar o barco do SNS e isso eu não quero fazer.

Pergunta-me porquê?
O senhor Doutor, como médico que também foi (e já não sei se ainda o é), bem o deve saber…

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Mas pelo que me toca, eu não gosto de ir à praia nem ao cinema. Só por isto.
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quarta-feira, fevereiro 27, 2008

tachos e panelas


”A ministra da Saúde defendeu, esta terça-feira, o envolvimento dos profissionais do sector nas reformas que estão a ser desenvolvidas, alertando para a necessidade de reter no Serviço Nacional de Saúde «os melhores entre os melhores». (…) Os profissionais devem ter satisfação para trabalhar em estruturas como as do Serviço Nacional de Saúde”. TSF


Palavras bem diferentes das ouvidas nos últimos três anos, mas que não passam (ainda) de declarações de intenção, ainda sem quaisquer indicações de como pretende, a actual Ministra da Saúde, implementar tal “envolvimento” por forma a alterar a notória insatisfação e desmotivação dos profissionais da saúde bem como o rumo estratégico definido pelo seu antecessor.

Continua a ser preciso “mais qualquer coisa”.


Entretanto, movimentações por parte de quem sente a apreensão de poder vir a ser espoliado de poderes, de regalias e de mordomias adquiridas, vão-se fazendo sentir…
Mas enquanto durar esta indefinição, alguns por cá vão ficando à espera de melhores oportunidades ou de alguém que se lembre de os compensar, através de indemnizações “chorudas”, pelos “exemplares” serviços prestados e que tão mal têm feito, nalguns sectores, ao SNS.
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Mas destes, que fiquem só os necessários e "os melhores" entre os piores que se vão.
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domingo, fevereiro 24, 2008

pela música...

só pela música...


e também pelas palavras....

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Preferias que cantasse noutro tom
Que te pintasse o mundo de outra cor
Que te pusesse aos pés um mundo bom
Que te jurasse amor, o eterno amor

Querias que roubasse ao sete estrelo
A luz que te iluminasse o olhar
Embalar-te nas ondas com desvelo
Levar-te até à lua para dançar

Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quiseres
Ou então, se preferires, fica aí
Que ninguém há-de saber o que disseres

Talvez até pudesse dar-te mais
Que tudo o que tu possas desejar
Não te debruces tanto que ainda cais
Não sei se me estás a acompanhar

Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quiseres
Ou então, se preferires, fica aí
Que ninguém há-de saber o que disseres

Podia, se quisesses, explicar-te
Sem pressa, tranquila, devagar
E pondo, claro está, modéstia à parte
Uma ou duas coisas, se calhar

Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quiseres
Ou então, se preferires, fica aí
Que ninguém há-de saber o que disseres

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Correia de Campos e Ana Jorge



"Tanto elogio. Tanta obra. Mais pela forma...
Compreende-se mal que a TM classifique CC personalidade negativa do ano 2007."


Terá sido assim, que o autor do SaudeSA comentou este artigo de opinião publicado no TM:

Personalidade negativa do ano

Foi a forma — mais que o conteúdo — da actuação de António Correia de Campos que o colocou na posição de figura negativa de 2007.
Reconhecido unanimemente como uma das personalidades que mais sabe sobre gestão de Saúde em Portugal levou a cabo a tarefa hercúlea de reformar o SNS.
A determinação com que o fez foi louvável, e a pertinência da actuação quase sempre inquestionável. Disso foram exemplos a reorganização dos cuidados de saúde primários, o encerramento de blocos de parto e a criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, esta última, uma área quase utópica nos cuidados prestados em Portugal até há pouco tempo.
Mas Correia de Campos padeceu de uma pecha grave em política: a comunicação.
Não justificou cabalmente as decisões que tomou, não assumiu uma postura dialogante.
Em suma, não comunicou, apenas informou.
E essa é uma atitude facilmente conotada com arrogância e sobranceria, atributos pouco adequados a quem pretendia impor a todo um País mudanças culturais, cortes, encerramentos e contenções numa área tão sensível como a Saúde.
Provavelmente foi esta conduta que lhe custou a exoneração, tendo sido substituído, no final de Janeiro, por Ana Jorge.
Lamentavelmente, a forma ofuscou o conteúdo e a razão perdeu-se em polémicas e manifestações.
TM, retrospectiva 25.02.08

Será que a arrogância e a sobranceria, utilizadas para a prossecução de objectivos correctos, são aceitáveis a um governante, dum governo dito democrático?
Será que os fins justificam todos meios?
Será que há lugar a “guerras” ou “sacrifícios extremos” por razões justas?

Acho que não… e da mesma forma que a TM, também acho que Correia de Campos pode ser considerado a personalidade negativa do ano de 2007.

Mas o passado de Correia de Campos é passado e o presente de Ana Jorge, que indicadores já nos deu?

Desde a escolha dum novo Secretário de Estado à nomeação dum novo Presidente do INEM, inaugurações ou visitas de ocasião (quem sabe se tudo isto não já previamente programado pelo staff de marketing do seu antecessor) a palavras ditas, já sobejamente gastas, sobre temas reconhecidos como importantes (Cuidados de Saúde Primários ou Continuados), é pouco… muito pouco…

É preciso mais qualquer coisa.
E essa qualquer “coisa”, tarda em chegar…
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terça-feira, fevereiro 19, 2008

un novo Hospital em Fafe


E se já em 2001 se falava num novo Hospital em Fafe, que não terá sido concretizado por não existirem verbas em PIDDAC.

E porque ele deveria ser enquadrado no âmbito de Parcerias Público Privadas, tão em voga na altura, e não o foi, vá-se lá saber porquê…

E se em Abril de 2006, “aflito” com a perspectiva dum esvaziamento da sua cidade em termos de serviços de saúde Hospitalares, o Presidente da Câmara de Fafe volta a lembrar à ARS do Norte a disponibilidade para oferecer terrenos para a sua construção.

Tudo parecia estar a "bater" certo já que, na constituição do Centro Hospitalar Guimarães-Fafe (actualmente designado do Alto Ave – EPE), um “programa funcional” para a referida construção terá sido também elaborado.

Só que….
O capital estatutário então constituído, não contemplou o investimento orçamentado para a sua construção, numa área já escolhida, de 70.212 m2, perto da Circular de Fafe IC5.

A culpa de quem foi?
Da ARS do Norte, não.
Nem tão pouco do CA do CHAA. E do Senhor Presidente da Câmara muito menos…

A culpa foi da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) – ex IGIF.

E porque do PIDAC, nos dias de hoje, nada poderá vir…
Tente-se ao menos obter, nos dias de hoje, umas verbazitas através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Mas para isso, deverá o CA do CHAA proceder a uma “revisão do seu programa funcional” para eventualmente poder ser alterado o seu capital estatutário que contemple esta mais-valia, já que por todos e há muito terá sido reconhecido que as actuais instalações da Unidade de Fafe do CHAA, para além do seu “avançado estado de degradação”, da falta de “condições para uma reforma de fundo”, de não possuir “terreno circundante com possibilidade de crescimento” e de não “possuir acessibilidades adequadas” também é da pertença da "Misericórdia local".

Tudo isto junto, no que ao “velhinho“ Hospital de S.José de Fafe diz respeito, representa um reduzido valor material para o CHAA.

Mas o capital humano dos seus profissionais, os serviços de qualidade que tem prestado à população que assiste e a memória duma instituição que muito tem servido a população de Fafe, de Cabeceiras e de Celorico de Basto, isto deve ser preservado e pelo CA do CHAA não esquecido, não permitindo que o tempo, os interesses ou desinteresses instalados, façam o não desejado:

O desaparecimento, por exaustão, duma Unidade Hospitalar do CHAA em Fafe.
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segunda-feira, fevereiro 18, 2008

carreiras médicas


Passados e "enterrados" que foram há muito, com o diploma das Carreiras Médicas, os conceitos individualistas do acto médico e com elas se garantiu a qualidade dos serviços de saúde ao longo destes anos; numa altura em que “resistência” e “desinteresse” se manifestam, por parte dos órgãos do poder, dos profissionais médicos e de algumas das suas associações de classe, em ser iniciado o processo de revisão do já velhinho DL 73/90, este artigo de opinião, escrito por Mário Jorge Neves, é um importante contributo para a definição ideológica de como devem ser entendidos, nos dias de hoje, o trabalho médico e a gestão dos serviços de saúde, a produtividade médica e a qualificação dos recursos humanos, enquadrados numa mudança organizacional destes mesmos serviços que urge ser “reinventada” e instituída, decorridos que foram já 18 anos da última revisão.


As carreiras médicas como garantia da qualidade dos serviços de Saúde
Artigo de Mário Jorge Neves*

Perante a proximidade do processo negocial de revisão do diploma das carreiras médicas (Dec.-Lei 73/90), tendo em conta as novas disposições da lei geral da revisão de carreiras, vínculos e remunerações da administração pública, torna-se indispensável desenvolver todos os esforços reivindicativos e negociais na salvaguarda da sua matriz identificadora, procurando torná-las mais adequadas às novas realidades e aos novos desafios que se colocam à organização do trabalho médico.

Importa, desde já, ter bem presente que a defesa das carreiras médicas implica a sua adequação à evolução da realidade envolvente e a recusa de perspectivas de abordagem que as concebam como um «edifício» cristalizado e imutável, o que se traduziria, inevitavelmente, no seu definhamento irreversível e completa destruição.

As carreiras médicas, independentemente da forma como foram sendo geridas ao longo dos anos e das suas naturais limitações, têm constituído um instrumento decisivo para a garantia da qualidade do exercício profissional e, como consequência, para a melhoria contínua da qualidade da prestação dos cuidados de saúde.

Em termos do contexto geral, importa ter em conta que o sector da Saúde apresenta múltiplas particularidades que o tornam uma realidade complexa, onde as soluções dos problemas não são susceptíveis de generalizações ou de importações de outros sectores de actividade.
Os serviços de Saúde apresentam características que os colocam numa situação diferenciada e com alguns atributos de excepção, nomeadamente: geram produtos não materiais; não podem ser armazenados ou transportados; não são, ou são pouco, susceptíveis de racionalidade técnica; e a sua produtividade é de difícil medida.

Embora tenhamos assistido a insistentes esforços que vários sectores políticos e económicos têm desenvolvido para transportar modelos de gestão da indústria para o sector da Saúde, a experiência mostra a completa falência dessas medidas.
As dificuldades daí decorrentes são amplamente conhecidas e consistem, no essencial, no facto de os cuidados de saúde serem perecíveis, de haver a intervenção directa do doente no processo da prestação, na simultaneidade entre a prestação e o consumo, e na dificuldade de padronização e do controlo da qualidade.

Diversas abordagens técnicas têm considerado que os serviços de saúde se prestam pouco à mecanização e colocam a tónica na optimização dos recursos com vista a aumentar a produtividade e na melhoria da organização do processo do trabalho.
Não obstante existirem algumas semelhanças com o sector produtivo no que se refere à organização do processo do trabalho, a incorporação tecnológica na Saúde não produz economia da força de trabalho, mas, pelo contrário, passa a solicitar novas ocupações, configurando o sector da Saúde como de mão-de-obra intensiva.
Por outro lado, a decomposição do trabalho em tarefas parciais torna-se a característica fundamental na produção em Saúde.
Assim, a divisão do trabalho na Saúde apresenta as seguintes particularidades:
— Horizontalidade na articulação dos vários serviços;
— Trabalho dividido entre médicos e outros sectores profissionais;
— Verticalidade, que subdivide o trabalho dentro de uma unidade de produção, integrando tarefas hierarquizadas no mesmo campo técnico.
No caso concreto de um hospital, verificamos que a produção de serviços é composta por actividades complexas, muito diversificadas, onde vários estratos profissionais com formações técnicas muito diferentes se movimentam em torno dos doentes.

Existem autores, como Chillingerian e Sherman, que conceptualizaram o processo de produção na Saúde, considerando que o médico, face ao seu doente, constitui uma «firma virtual temporária» para o tratar.

O trabalho na Saúde abandonou o âmbito individual e passou a processar-se na base de equipas, reunindo um universo crescente de trabalhadores que produzem em cooperação.

De tudo isto, emerge a questão da produtividade na Saúde e a forma rigorosa como deve ser abordada.
A produtividade neste sector, dadas as suas características particulares, dificilmente pode ser medida como um todo, tornando difícil a procura de soluções para efectuar a desagregação de todas as actividades.
Recorrendo a uma simplificação conceptual, poder-se-á definir a produtividade nos serviços de saúde como a razão entre os serviços prestados e o número de funcionários e equipamentos utilizados.
A produtividade não pode, deste modo, ser discutida isoladamente, mas no contexto do desenvolvimento da Saúde e dos recursos humanos, e deve estar relacionada com os custos, as metas e os resultados, tendo em conta o trabalho produzido e a sua finalidade.
A produtividade em Saúde agrega, além dos aspectos quantitativos, aspectos qualitativos que envolvem as dimensões individuais, as dimensões de um determinado grupo populacional e o seu contexto ao longo do tempo.
Por exemplo, determinadas acções preventivas só podem ser avaliadas pelo controlo da incidência de doenças ou de complicações relativas a certos quadros clínicos, após períodos prolongados de observação.
Nos serviços de saúde, o próprio conceito de produto pode ser de difícil definição, dado que a actividade comporta diversificados processos de trabalho que incluem, simultaneamente, acções que podem permitir uma padronização e outras em que isso é muito difícil de estabelecer.
Na actividade médica, por exemplo, e ao contrário das cadeias de produção, não é possível garantir que todos os procedimentos técnicos sejam repetidos sempre da mesma maneira e com o mesmo tempo de duração.

É absolutamente evidente que os serviços de saúde só podem cumprir os seus objectivos se possuírem recursos humanos adequadamente qualificados.
Para muitos «gestores» que tem pululado no sector da Saúde, o verdadeiro problema com que se confrontaram, ou confrontam, é que não conseguem inventar serviços que funcionem sem recursos humanos.
Se isso fosse possível, estes «gestores» conseguiriam resolver todos os problemas e apresentar resultados francamente positivos da sua acção.
Mas a questão decisiva e incontornável é que os recursos humanos são a componente crítica de uma organização, sem a qual não podem realizar-se as tarefas e os objectivos que lhe são inerentes.
Embora todos tenhamos já lido abundantes referências bibliográficas que consideram os recursos humanos como o património mais valioso de uma organização, a experiência quotidiana mostra que este património é sistematicamente vilipendiado e alvo de medidas desestabilizadoras que visam, muitas vezes, disfarçar a incompetência dos gestores e as suas incorrectas opções de organização do trabalho.

As organizações são constituídas por pessoas que desempenham actividades organizadas, em situações concretas e dentro de um contexto determinado.
Sem uma adequada gestão dos recursos humanos da Saúde, sem profissionais motivados, participativos e envolvidos nos objectivos de cada instituição, não é possível atingir desempenhos globais que solucionem os problemas de saúde dos cidadãos. E com recursos humanos desestabilizados por medidas lesivas dos seus direitos e interesses, qualquer tentativa de reforma está irremediavelmente condenada ao fracasso.
Os profissionais de saúde não são simples factores de produção, mas seres vivos que sentem, que pensam e que querem obter a justa satisfação e recompensa pelo seu trabalho.
Não temos qualquer dúvida em afirmar que uma instituição de saúde que não trata bem os seus recursos humanos, também não consegue tratar bem os doentes.

Neste sector, em que os ritmos da evolução do conhecimento científico e técnico se processam em graus elevados, impondo uma contínua actualização formativa, a precarização e a indiferenciação profissional assumem uma acrescida gravidade. É uma actividade que tem como objectivo supremo tratar os doentes e salvar vidas humanas, e onde essa indiferenciação conduz a um substancial aumento do grau de probabilidade de estabelecimento de diagnósticos errados com todas as suas dramáticas implicações.
Mesmo numa perspectiva economicista, está amplamente demonstrado na bibliografia internacional que a inadequada formação técnico-científica se traduz em custos muito elevados a nível de meios complementares de diagnóstico e de consumo de medicamentos.

Como prolongamento lógico e incontornável dos recursos humanos, colocam-se múltiplas questões a nível da mudança organizacional e da gestão dos serviços de saúde.
Nestes serviços, as coordenadas de todo o processo de melhoria e de revitalização deverão orientar-se para a desconcentração organizativa e funcional e para a procura de soluções eficientes, mediante fórmulas inovadoras de gestão.
A inovação só pode ser alcançada quando são estimuladas a formação e aprendizagem contínuas, sendo certo que a ausência de inovação é uma das razões principais da decadência das organizações.
Assim, existe a necessidade de integrar tarefas, de coordenar actividades, de redefinir a estrutura e a organização do trabalho e de tomar decisões estratégicas para que os fluxos de valor mais crítico se aproximem, de forma mais eficaz, das necessidades da organização no cumprimento dos seus objectivos institucionais e sociais.

É um dado inquestionável que o sector da Saúde tem sido objecto, durante as últimas décadas, de uma permanente revolução tecnológica com a introdução sucessiva de novos e cada vez mais sofisticados meios técnicos, bem como um desenvolvimento contínuo do conhecimento científico a nível diagnóstico e terapêutico.
Como a experiência histórica demonstra, de forma clara e objectiva, todas as revoluções tecnológicas determinaram sempre uma mudança radical nos modos de organização da produção e do trabalho.
No caso concreto do nosso país, estes modos de organização mantêm-se quase intactos há várias dezenas de anos, contrariando as imperiosas necessidades de acompanhamento das novas realidades e das novas exigências de respostas na prestação dos cuidados de saúde.

Apesar de estes aspectos serem amplamente conhecidos, aquilo a que temos assistido é à ausência de quaisquer medidas de reestruturação organizativa e à focalização exclusiva dos esforços do poder político na alteração do estatuto jurídico, cujos objectivos reais só podem dirigir-se no sentido de criar condições para a posterior privatização dos serviços públicos de saúde, particularmente no que se refere aos hospitais.

Neste contexto geral, as próximas negociações constituem um processo de nuclear importância para a generalidade dos médicos, mesmo para aqueles que já se encontram no topo das carreiras, dado que ninguém deixará de ser abrangido pelas futuras disposições.

Aqueles que anteriormente justificavam a sua indisponibilidade em participar em acções reivindicativas considerando que estavam inseridos há largos anos nas carreiras e que, fruto de direitos adquiridos, as medidas lesivas não os atingiriam, já compreenderam, com as alterações penalizadoras ao enquadramento das reformas e à perda de vínculo público previsto na nova legislação aprovada na Assembleia da República, que esses direitos são uma miragem que se esfumará no momento em que um qualquer governo decida alterar os respectivos diplomas.

Para os colegas mais novos que se encontram com contratos individuais e impossibilitados de qualquer progressão profissional, existe já a garantia de no futuro diploma ficarem inseridos nas carreiras, fruto das disposições existentes na referida lei da Assembleia da República, conseguidas devido ao empenhamento reivindicativo e negocial das frentes sindicais da administração pública.

Para que as carreiras médicas sejam preservadas e revalorizadas no futuro diploma é indispensável que a generalidade dos médicos não esteja alheada do curso do processo negocial e se disponha a ter um papel activo na influenciação dos seus resultados concretos.

*Presidente da Federação Nacional dos Médicos (FMAM)
TEMPO MEDICINA 1.º CADERNO de 2008.02.18
0812791C26108JMA05C
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domingo, fevereiro 17, 2008

Rosa Passos




Cantora, compositora e grande intérprete de viola, Rosa Passos junta o calor de Salvador da Baía, onde nasceu, ao calor de Julho em Braga. Vai estar no Theatro Circo a 10 desse mês. Passos estreou-se com o disco "Recriação". Gravou entretanto clássicos da música popular brasileira e lançou "Festa", interpretando parcerias com Fernando de Oliveira e Aldir Blanc. Explorado o mercado americano, com "Me and my heart", tem corrido meio-mundo, acompanhada por nomes como Toots Thielemans, Paquito d'Rivera, David Fynch, Djavan, Gilberto Gil ou João Bosco.


retirado do blogue Município de Braga

sábado, fevereiro 16, 2008

a bonança na saúde...

Foto: Miguel Barreira, Record
Bodyboarder Jaime Jesus, Nazaré
3ºPrémio World Press Photo
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Depois da tempestade vem a bonança... e depois da bonança?
Nova tempestade?

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

o novo Hospital de Cascais e o TC


Lá vem ele outra vez, o quezilento Tribunal de Contas…

"A parceria público-privada constituída no âmbito do novo Hospital de Cascais foi aprovada sem serem considerados todos os encargos públicos do projecto nem as consequências na reorganização da capacidade hospitalar do Serviço Nacional de Saúde" RTP

E agora?

Quando o Estado criminaliza ou penaliza o cidadão ou a empresa por não cumprir o “legislado”, será que a imunidade do Estado vai prevalecer, pelo simples facto de neste processo, fazer parte conjunta com o Grupo "Hospitais Privados de Portugal", grupo este controlado pela Caixa Geral de Depósitos que aparenta ainda ser parte do próprio Estado?
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quinta-feira, fevereiro 14, 2008

cirurgia estética e SIGIC


Rendo-me à minha falta de capacidade para diferenciar o que é importante do acessório…

É que desde a importância dada às USF e agora reforçada por Ana Jorge, em declarações aquando das suas várias “inaugurações” já realizadas no norte e centro do país, aos “conflitos” que se avizinham com a discussão do projecto de CC relativo aos incentivos para os profissionais destas unidades, até parece que a revelação da imoralidade que tem existido com o contemplar as cirurgias de estética no “programa de resolução das listas de espera”, parece ser acessório.

Mas quando se ouve dizer ao coordenador do SIGIG, Pedro Gomes, que «Não há qualquer imposição da parte do SIGIC sobre o que se inscreve ou não no sistema»…

e porque isto, aparentemente não me parece ser acessório, apetece-me dizer:

Se não há… deveria haver !!!

Que me desculpem os homens que se começam a preocupar com as questões de estética, particularmente do nariz, assim como as mulheres portuguesas que querem contrariar a “tendência para as coxas largas e barriga grande” bem como a moda (que já passou), de terem seios pequenos.

E que me desculpem também, os colegas cirurgiões plásticos que, com a “imposição que deveria haver” por parte do SIGIC, possam vir a perder a oportunidade de nas “suas” clínicas privadas poderem ”fazer a mão” e arrecadar uns Euros mais em cirurgias estéticas, inscritas no SIGIC através das suas próprias consultas hospitalares públicas.

Mas também todo o direito têm, depois, de exigir desculpas a algumas Administrações Hospitalares, por se verem coarctados de poderem realizar cirurgia reconstrutiva (não estética) nos “seus” Hospitais Públicos para corrigir “esteticamente” uma mastectomia realizada por razões oncológicas, só porque existe uma “imposição” administrativa para não serem adquiridos implantes mamários para essa, nem nenhuma outra finalidade…
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terça-feira, fevereiro 12, 2008

comfortably numb

2 semanas já se passaram...

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

o CHAA e as "vagas carenciadas"


Eu ouvi dizer a alguém (e confirmo, porque sei), durante a visita ao Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA) dum grupo de deputados parlamentares do Partido Socialista eleitos pelo círculo de Braga (em finais de Dezembro de 2007), estar o CHAA deficitário em médicos de muitas áreas clínicas como as de Medicina Interna, Oftalmologia, ORL, Urologia, Imuno-hemoterapia, Ortopedia, Anestesiologia, Oncologia…

Sei também, porque a Unidade de Fafe deste Centro Hospitalar o sente também, que a abertura à contratação de profissionais médicos deficitários é feita tendo por base contratos com vencimentos substancialmente inferiores aos oferecidos pelos HH EPE vizinhos (Vale de Sousa, Barcelos e CH do Médio Ave) o que afasta decididamente qualquer candidato.

Sei que as listas de espera para primeiras consultas e cirurgias se avolumam e que a abertura de importantes “novas” valências, como as de “Dor pré-cordial”, AVC e de Cuidados Intermédios ficam em “standby”, porque os profissionais não chegam para as encomendas.

Sei que o processo de acreditação pela Joint Comission International, sucessiva e repetidamente, está a ser adiado na sua aprovação final também por falta de resposta a exigências no que à qualidade assistencial diz respeito (inexistência de visitas médicas aos fins de semana e feriados e de médicos residentes).

Sei que opta o CHAA por contratualizar serviços ao exterior no âmbito de MCDT, por falta de resposta atempada dos Serviços do seu Centro porque os profissionais médicos dizem não ter capacidade de resposta para o avolumar de pedidos.

E porque sei também que o CA do CHAA sabe de tudo isto, não posso entender qual a razão por que, das 100 vagas disponibilizadas para serem preenchidas (no âmbito daquilo a que se vulgarizou chamar de “vagas carenciadas” - ver aqui), não tenha sido o Centro Hospitalar do Alto Ave contemplado com nenhuma delas, em nenhuma das muitas especialidades de que este Centro tem carência comprovada.

Terá havido uma fundamentação correcta, por parte da ARS do Norte, ao propor à ACSS que contemplasse a sua região norte com este tipo de vagas para contratações de médicos (13 vagas “oferecidas” para a região Norte das 100 vagas Hospitalares nacionais disponibilizadas) ou terá havido esquecimento ou mesmo desinteresse, por parte do CA do CHAA, em solicitar de forma bem fundamentada a necessidade do seu Centro Hospitalar delas poder usufruir (só o seu vizinho Hospital de S.Marcos – futuro Hospital com SU Polivalente – arrecadou 7 das 13 vagas da região Norte)?

Bem gostaria eu de saber….
Mas isso, ainda eu não sei.
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sábado, fevereiro 09, 2008

os incentivos, os Hospitais Públicos e as Carreiras Médicas


Sobre um assunto que as Carreiras Médicas, como garante da qualidade técnico-científica, deverão “legislar”, por se tratar de assunto actual e do futuro…


Um testemunho:

"Não integrando, presentemente, por questões institucionais que me ultrapassaram, a equipa de transplantação hepática dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), o facto de ter participado em cerca de 10% dos transplantes ali efectuados permite-me ter uma opinião algo fundamentada acerca do que tem vindo a passar-se, sendo que já por diversas vezes, noutros locais e perante outras entidades, expressei a minha preocupação pela forma como estava a ser desenvolvido aquele programa..." Dr.Carlos Alberto Godinho C. Mesquita


e uma opinião:

"Começo por chamar a atenção para um primeiro aspecto particularmente negativo: uma forma de estar e actuar num hospital público à margem de tudo o que é normal no âmbito da carreira hospitalar, traduzida, em última análise, por uma sistemática exclusão da generalidade dos internos de Cirurgia e dos cirurgiões mais novos, quando o desejável seria, precisamente, o contrário, até porque a idade média do grupo de colegas que integra a equipa ronda os 55 anos e até já foi mais elevada.

Não posso, em segundo lugar, deixar de concordar com os que consideram estar a causa de tudo isto nos chamados incentivos à transplantação, que não andarão longe dos cinco milhões de contos em 15 anos, distribuídos com base no princípio do pagamento por acto e de acordo com critérios que sempre escaparam ao conhecimento do comum dos mortais.

Não me parece que algo justifique, hoje em dia, num hospital público e face à grave situação que o País atravessa, que os transplantes continuem a ser pretexto para pagar a um pequeno grupo de forma principesca e milionária." Dr.Carlos Alberto Godinho C. Mesquita


sexta-feira, fevereiro 08, 2008

surpresas da "sustentabilidade" do Serviço Nacional de Saúde


Custa-me muito dar ênfase a esta notícia, mas há limites.



... a "surpresa" de um Administrador Hospitalar e o "altruismo" dum alto responsável da Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação, cargo que terá aceite, "na condição de manter as regalias que tinha no Hospital Curry Cabral, enquanto director de serviço".


E mais "surpresas" poderiam aparecer, com a actual…

Política de encerramento de Serviços.
Política de Parcerias Público Privadas
Política do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC).

Política de privatização de Serviços Hospitalares.
Política de fornecimento de serviços ("outsourcing”).
Política do Medicamento e Farmácias.
Política de fornecimento de equipamentos e consumíveis.
Política de contratação de Quadros de Gestão Intermédia.
Política de gestão de pessoal.
Etc., etc., etc..
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quinta-feira, fevereiro 07, 2008

o que parece não é...



Afinal "do coração" estamos bem...
















"da cabeça" é que estamos mal.
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a prova, "parece" estar aqui.
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Será verdade?
É que às vezes, o que parece, não é.
Mas que (alguns) não estão lá muito bem da cabeça "pensante" ... isso é bem verdade.
E do "coração" ainda esperamos para ver...
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quarta-feira, fevereiro 06, 2008

o mundo às avessas


Há vícios que custam a perder...

Odete João
Habilitações académicas:

Mestrado em Sistemas e tecnologias da Informação pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Licenciada em Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, concluído em 29 de Junho de 1981


É esta Senhora Deputada da AR, do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, que opina e é proponente, sobre o que deve ou não deve ser feito, o que está ou não está aconselhado, o que os profissionais da saúde sentem e o que os doentes necessitam, quando sobre o acompanhamento dos doentes internados se pretende legislar…JN
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terça-feira, fevereiro 05, 2008

em dia de carnaval



para recordar...

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Serviço de Urgência em "part time" em Fafe?


Perante a inevitabilidade, que se previa, de não vir a dispor o CHAA de médicos de Medicina Interna em número suficiente para assegurar o atendimento diário dos doentes no SU da Unidade de Fafe, pelos motivos que aqui eu descrevi, posso dizer que me enganei redondamente quando afirmei que:

Como uma boa avestruz que se preza, enterra a ARS do Norte e o CA do CHAA, uma vez mais, a cabeça na areia.

Ameaçados com as palavras de José Sócrates, escondem às populações de Fafe, Cabeceiras e Celorico de Basto um problema, e criam um ainda maior problema para elas, quando há muito tempo lhe deviam ter dado solução.

O que a ARS do Norte acorda com o CA do CHAA, como solução para o SU de Fafe, é “manter a mesma filosofia anterior, com Médicos Hospitalares e Médicos de Clínica Geral” (…) “até que a ARS do Norte tome a decisão final que contemple a transformação do SU desta Unidade de Fafe num verdadeiro SUB, conforme está estabelecido” desde Março de 2007…

O princípio estaria correcto, não significasse isto, que já a partir do dia 6 de Fevereiro, em dois dos cinco dias úteis da semana e nalguns dias de fim-de-semana, o SU da Unidade de Fafe irá manter a sua actividade sem Médico de Medicina Interna durante as 24 horas e nalguns dias só com um cirurgião ou com um ortopedista e dois clínicos gerais, situação que deverá merecer da Ordem dos Médicos uma posição clara na defesa dos médicos e dos doentes, baseada no estipulado no art.º 6º do seu Estatuto: a) Defender a ética, a deontologia e a qualificação profissional médicas, a fim de assegurar e fazer respeitar o direito dos utentes a uma medicina qualificada.

Mas para que não sejam responsabilizados os mentores de tal “decisão”, se algo anormal porventura ocorrer, nomeia o CA um Médico Hospitalar dos mais graduados (cirurgião ou ortopedista) para exercer as funções de Chefe de Equipa até às 0 horas, já com a certeza de que a partir desta hora (terminado o período de trabalho do cirurgião e/ou do ortopedista), sozinhos irão ficar dois Médicos de Clínica Geral a assegurar o atendimento dos doentes, agora sim, num Serviço de Urgência correctamente definido como Básico (até às 9 horas do dia seguinte) a quem, não se sabe, irá competir a responsabilidade de o “gerir”.

Será esta, outra das “anormalidades” desta “decisão”, ao definir, com esta metodologia, uma nova modalidade de Serviço de Urgência, nunca vista em parte alguma…

Um Serviço de Urgência em “part time”!!!

É que às 9 horas do dia seguinte,lá estará a funcionar, novamente, o Serviço de Urgência (não Básico) “até que esta ARS do Norte tome a decisão final que contemple a transformação do SU desta Unidade num verdadeiro SUB, conforme está estabelecido” há já 10 longos meses.

Porventura, só lá para 2009, a avestruz (se fôr a mesma) desenterre a cabeça da areia...
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domingo, fevereiro 03, 2008

downside up

downside up

... e upside down

Será assim que vamos ficar até 2009?

Wont you please talk to me?

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sábado, fevereiro 02, 2008

contradições do ainda "nosso" SNS


Já abriu o Novo Bloco Partos do S. João com novas opções para a grávida
Estas novas instalações vão ainda colocar à disposição da mulher novas técnicas para amenizar a dor durante o trabalho de parto: hidroterapia, musicoterapia, exercícios de relaxamento, bola e cordas específicas para parto natural.


A notícia parece ser de facto (porque a tal não estamos habituados) respeitante a uma qualquer clínica privada recentemente inaugurada, dedicada à saúde/negócio materno-infantil.

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Mas não é, como (e bem) alguém já o disse.


Refere-se ao novo/renovado Serviço de Obstetrícia do Hospital de S.João do Porto, EPE, que assim também não esquece, entre as centenas de grávidas que assistiu, as 15 que no ano passado queriam ter um parto natural.


15 grávidas que tiveram oportunidade de ter uma preparação prévia durante a gravidez no sentido de “aprender primeiro a lidar com a dor e a vê-la como auxiliar na altura de ter o bebé” e que, se fosse hoje, poderiam usufruir de tais técnicas para amenizar a dor durante o trabalho de parto e assim terem o seu “parto natural”.


15 grávidas que tiveram um parto natural, na altura, infelizmente sem todas as condições para o ter, só porque tudo o que de bom esta "nova/ancestral" concepção de preparação para o parto ainda não estava nem está contemplada nos planos do nosso sistema de saúde.


15 grávidas que ironicamente poderão ser equiparadas às mais de 15 grávidas que por variadas razões, embora ansiando por ter os seus filhos em segurança, num clássico ambiente hospitalar, se viram e ainda podem vir a ser forçadas a ter, como ajuda para o seu parto, não uma hidromassagem, um ambiente calmo, umas lindas fotografias nas paredes e muitos médicos e enfermeiros dedicados e solícitos, mas uma “trepido-massagem”, um ruído de motor a gasóleo, umas pequenas janelas duma pequeníssima cabine de aço e uns preocupados, dedicados mas impotentes bombeiros de uma qualquer ambulância, duma qualquer corporação do país, para de forma bem diferente, acabarem por virem a ter também um parto dito “natural”.


E ainda há quem diga que isto, do Hospital de S.João do Porto, foi e é obra de alguém que se preocupou com a saúde dos portugueses…

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sexta-feira, fevereiro 01, 2008

"a política de saúde mantém-se"

... e quando as moscas mudam?

09/12/2004
Em 1994, o então ministro Paulo Mendo dá o "pontapé de saída" para a construção do novo hospital de Braga, sendo três anos depois, em 1997, nomeado o Grupo de Programação do Hospital de S. Marcos.

Em 1998, o Governo emite o despacho de aprovação do Programa Funcional do novo hospital. Nesse mesmo ano, foi inscrita no PIDDAC a dotação de 1,5 milhões de euros, para fazer face ao início do processo.

Em 1999 é publicado o anúncio do concurso público internacional para a elaboração do projecto do novo hospital.

Dois anos mais tarde, o ex-ministro Correia Campos abandona o projecto inicial e opta pelo modelo de construção público-privada.
Este ano, será finalmente lançado o concurso público internacional, prevendo-se que o novo hospital esteja concluído em 2008.AECOPS



01/02/2008
O processo de construção de um novo Hospital em Fafe tem conhecido desenvolvimentos positivos. Na passada semana, o presidente da Câmara de Fafe esteve reunido com o então Secretário de Estado de Saúde e recebeu do governante a confirmação que o projecto é para avançar.

Comprometeu-se comigo a mandar avançar o processo de aprovação de terrenos para a construção e também a aprovação do conteúdo funcional do futuro Hospital de Fafe para que o processo avance o mais rapidamente possível", explicou José Ribeiro.

Apesar das recentes mudanças no ministério, José Ribeiro entende que a palavra do primeiro Ministro é para cumprir, ou seja, "a política de saúde mantém-se".JN


Sem comentários...

... porque há já mais de um ano, alguém dizia isto aqui.